Kol vestiu sua camisa e desceu com Elijah para aguardar Klaus, que chegou 5 minutos depois com alguma coisa nas mãos. S/N não conseguia ver direito, mas se aproximou da porta do quarto que estava aberta para ouvir o que os irmãos diziam lá embaixo.
Freya: - Conseguiram o que pedi?
Klaus: - Foi difícil, Vincent não vai com a nossa cara assim como não vamos com a dele. Mas quando falamos que foi você quem pediu, ele cedeu.
Elijah: - Entretanto, ele nos deu um aviso que na próxima vez, entregará apenas em suas mãos, cara irmã.
Freya: - Podem deixar. Assim que o ver, conversarei com ele sobre. Pelo menos aceitou fornecer uma das velas, as minhas acabaram, mas vou dar um jeito de conseguir mais depois.
Kol: - Você já tem tudo pro feitiço?
Freya: - Quase. Agora só preciso do sangue dela.
Klaus: - Ótimo! Quanto mais cedo descobrirmos o que ela é, mais cedo damos um jeito nela.
S/N sentiu vontade de chorar de novo, mas não cedeu.
Kol: - Pelo que lembro, é apenas um frasquinho de sangue, né?! - Freya balançou a cabeça em confirmação. - Então, eu pego.
Kol subiu para o quarto de S/N bem rápido e percebeu que ela estava encostada na parede perto da porta, com os olhos marejados. Ele segurou o rosto dela e olhou com carinho em seus olhos.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Kol: - Eu já te disse que não vou deixar nada acontecer com você! Só precisamos de um pouco de sangue, mas Klaus vai ter que passar por cima de mim se quiser te machucar. - Falou convicto, porém o medo em sua voz era notável.
S/N pegou o estilete que Kol a entregou e fez um corte na palma da mão, deixando o sangue escorrer e preencher o pequeno frasco que ele segurava.
Kol desceu e entregou o frasco para Freya.
Elijah: - Niklaus, precisamos conversar com Rebekah sobre isto. Irei atrás dela.
Klaus: - Vou com você. Quero confrontar Marcellus e ela por não pararem mais em casa.
Elijah: - Caro irmão, tua obsessão irá afastá-los ainda mais.
Klaus e Elijah saíram, deixando Freya e Kol sozinhos.
Kol: - Freya, preciso conversar com você, mas por favor, não deixe que Klaus saiba.
Freya: - Depende se o assunto colocará nossa família em risco.
Kol: - Acredito que isso não vai acontecer.
S/N esperava que Kol conseguisse convencer Freya deixá-la viver, mas ainda tinha uma pequena desconfiança de que Kol, na verdade, não a queria viva.
(Kol)
Segui Freya até o quarto que ela faria o feitiço para conversarmos.
- Irmã, eu sinto que ela não é perigosa para nós, não vejo necessidade de matá-la. - falei com calma
- Kol, não estou entendendo. A algumas horas você quase matou ela e agora está agindo como um guarda costas. - Freya dizia confusa.
- Eu não sei explicar, mas gosto muito dela. É estranho pra mim também.
- Bom, como eu disse antes, tudo depende do resultado. Não gosto de matar ninguém sem necessidade, mas faço qualquer coisa para proteger nossa família.
Freya jogava algumas ervas e pó na tigela enquanto eu ainda tentava convencê-la.
Por fim, jogou o sangue e recitou as palavras para dar início ao feitiço. O resultado nos deixou confusos.
- Que merda é essa? Nunca vi na minha vida inteira. - Eu falava abismado.
- Mas isso... é quase impossível... Vi apenas registros em um grimório a séculos atrás. -Ela dizia ainda incrédula
- O QUE ELA É? - Gritei impaciente.
- Acho que podemos encaixar no termo híbrida. - Freya dizia sem acreditar nas próprias palavras.
- Como assim? Híbrida do quê?
- Ela é uma vampira-humana, irmão! - Pôs as mão na cabeça.
- O QUÊ? - Rebekah e Klaus gritaram, agora, atrás de mim.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.