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(S/N)

Passei minha vida inteira achando que eu não era ninguém, ralando em estágios e trabalhos para conseguir melhorar alguma coisa na minha vida medíocre, e do dia pra noite descubro que tenho poderes pra fazer o que eu quiser. Porra, eu posso controlar uma das criaturas mais poderosas que existem... Eu o tenho na palma da minha mão...

Se bem que não pretendo fazer mal à ele, nem aprendi como fazer isso...ainda. Preciso aprender sobre meus poderes e como posso usá-los, quem sabe eu possa buscar minha mãe antes mesmo do que imaginei. 

- MINHA MÃE! - Falei alto.

- Está pensando na sua mãe, agora? Nada estranho... - Kol riu comigo ainda em seu colo. Ele me olhava com brilho nos olhos.

- Esqueci de mandar mensagem pra ela quando cheguei, ainda não tem notícias minhas. Vou precisar inventar alguma desculpa. - Ia levantar mas ele me segurou.

- Não quero te largar. - Fez beicinho parecendo uma criança manhosa.

- Mas precisa! Sua família ainda vai fazer o jantar, precisa sair daqui antes que te vejam. - Segurei seu rosto e o beijei. 

- Tudo bem, já que está me expulsando... - Fingiu tristeza.

(Kol)

Depois de fazer algumas gracinhas pra S/N, a soltei, pois sabia que o que falava era verdade. Eu não podia correr o risco de Klaus me  ver lá e descontar nela. 

S/N pôs minha boxer e levantou se espreguiçando. E então, o pôr do sol atravessou as cortinas e causou uma cena que parecia uma pintura a óleo em um quadro que eu nunca poderia emoldurar.

 E então, o pôr do sol atravessou as cortinas e causou uma cena que parecia uma pintura a óleo em um quadro que eu nunca poderia emoldurar

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Foi ali que eu percebi, não estava apenas ligado à ela, estava apaixonado pela mulher que conheci e quase matei a dois dias. 

Como?

(S/N)

Peguei a boxer de Kol, pois não conseguia achar minha calcinha e levantei da cama para alongar  os nervos cansados, mas quando virei para trás, vi Kol me encarando.

- Vai ficar aí? O jantar é daqui a uma hora, preciso  me arrumar- Disse e ele saiu do que parecia ser um transe.

- Pra quê? Virão apenas conhecidos, não precisa perder tempo com produção nenhuma. - Ele dizia ainda me encarando.

- Mesmo assim...São seus conhecidos, não meus. Não vou me produzir muito. Mas preciso, pelo menos, tomar banho e pôr uma roupa, ou acha que vou descer com a sua boxer apenas? - Disse rindo.

- Ela definitivamente fica melhor em você, mas tem razão, e...- olhou para o lençol jogado por cima de sua cintura -... Acho que preciso dela para voltar pro meu quarto. 

Peguei minha calcinha embaixo da cama, vesti de costas pra ele e devolvi a boxer. O garoto vestiu junto com a calça e pegou os tênis para sair do quarto. Foi até a porta, abriu uma fresta para ver se passava alguém e saiu.

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