(Narradora)
S/N: - E aí?
Kol: - Ele já telefonou. Matt está vindo.
S/N: - Certo.
Kai: - Não vamos precisar dele de novo, vamos?
S/N: - Não.
Kai: - Ótimo, pois está me dando fome.
S/N: - Em mim também.
Kol: - E quando é que não estão com fome?
S/N: - Falou o deus do autocontrole...
Kai: - Estou ouvindo seu estômago daqui, amigão.
Kol: - Porquê não me alimentei hoje.
S/N: - Como assim? Por quê?
Kol: - Tem algumas coisas acontecendo em Nova Orleans...
S/N: - E desde quando isso é novidade?
Kol: - Desde que Marcel se juntou com Lucien e tomou uma superbomba que transformou ele em uma besta.
S/N: - Ele sempre foi uma besta.
Kol: - Agora ele é uma besta perigosa que pode matar a gente.
Kai: - Tem muita coisa podendo matar a gente agora. Não gosto disso.
S/N: - Muito menos eu. Mas tenho outra ideia.... Discutiremos após terminar essa.
Kai: - Já que ele é inútil agora... – Se aproximou do rapaz que usaram como isca, ergueu seu braço e perfurou a artéria do pulso do mesmo com as presas.
S/N: - Acho que dá tempo de um lanchinho... – Correu para trás da vítima – Kol? – Ergueu o outro braço do homem para o vampiro.
Kol: - Ok, ok. – Também correu até o rapaz; sugando do braço direito, enquanto Kai se alimentava do esquerdo e S/N do pescoço.
Em menos de três minutos, a vítima foi totalmente seca.
Kai: - Cara, você comeu ele praticamente sozinho. – Esbravejou e S/N riu com vontade.
Kol: - Parker, você faz de propósito, não é possível. – Bufou após limpar um pouco do líquido vermelho que escorreu por seu queixo.
Kai: - O quê?
S/N: - A dualidade das palavras, Kai... – Disse ainda risonha, também limpando seu próprio rosto.
Kai: - Oh.... Dessa vez não foi proposital. Mas que ele, hum... se alimentou do humano sozinho, se alimentou.
S/N: - Isso é verdade, Kol.
Kol: - Não tenho culpa dele ser magrelo desse jeito. Devia ter uns 4 litros circulando.
S/N: - E você tomou 3.
Kol: - Eu disse que não tinha comido.
S/N: - Então vai se virar com a "embalagem". – Apontou para o corpo no chão.
Kol: - Pra quê? É véspera de natal. Muitos bêbados morrem no natal.
S/N: - Não sem sangue nenhum nas veias. Damon foi para o inferno dele, não dá para culpá-lo.
Kol: - Hum, droga! – Puxou o cadáver do chão e jogou nas costas sem nenhum esforço. Levou para a beirada da ponte e empurrou-o para a água.
Poucos minutos depois, uma sirene anunciava que a viatura já se encontrava a poucos quilômetros. Kol se espreitou entre algumas árvores, Kai usou do feitiço de invisibilidade e S/N se arrumou para a emboscada.
