🔞🔞Não mexa comigo!🔞🔞

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(S/N)

Perdi a noção dos dias que passamos aqui. Estava parecendo a época da quarentena no Brasil, dias interminavelmente iguais. 

No primeiro dia, Kai surtou, teve crises de pânico e raiva. Saiu quebrando a porra toda.

Eu preferi concentrar meu ódio em um plano pra torturar aquela bruxa vadia. Nada de dor física, isso é fácil de superar; seu castigo seria psicológico.

No dia que fomos deixados para trás, e o bruxinho surtou, deixei-o ter seu chilique e fui explorar aquele lugar doido. Entrei em uma das lojinhas de comida e achei poucas coisas das que queria. Nada do que experimentei era como o do "mundo real". 1903 era um saco.

Eu ainda tinha meu celular, que não funcionava quase nada, mas pelo menos a bateria não terminava e dava pra ouvir minhas playlists baixadas.

Quando voltei para a casa que nos enfiamos, Kai não estava mais jogando tudo, mas deitado no sofá e repetia como um disco arranhado que acabaria com todos em Mystic Falls, principalmente Bonnie. 5 auroras-boreais depois, ele decidiu andar comigo pelo lugar onde estávamos.

------- Flashback On-------

- Pelo menos, não estou sozinho dessa vez. 

- Graças à minha burrice... - Comentei puta da vida.

- Se arrepende de ter feito o que fez?

- Não. Mas foi burrice...

- Nunca entendo você.

- Já disse que nem eu me entendo. Mas você deveria ter me deixado deitar ela no soco!

- Quando voltarmos, vai poder fazer o que quiser com ela; mas quem vai matá-la sou eu.

- Kai, meu amor, usa essa cabecinha linda! Matá-la seria fácil demais. Vamos pensar em outra coisa.

- Acho que estou bem atraído pelo seu lado sombrio. - Deu aquele sorriso maligno que só ele tinha.

- Ora ora, será que tenho o Kai original de volta?

- Está mais fácil dominar o Luke com o que Bonnie fez...

- Até a parte que gosta de mim? - Fiz biquinho.

- Ah não. Essa parte sempre foi a minha...

- E o que você disse na festa?

- Os genes do Luke intensificaram o que já existia, burrinha.

- Fale direito comigo, Bruxinho! - Parei em frente à ele.

-Ou o quê? - Se aproximou mais de mim.

- Ou eu te uso de saco de pancada pra treinar! - Empurrei-o e ele desequilibrou.

Se aproximou e segurou minha mãos com apenas uma.

- Não me provoca! - Falou próximo ao meu ouvido.

Girei os pulsos para me soltar e o joguei no chão ao abaixar e puxá-lo por cima do meu ombro (com o poder que ainda restava do sangue da bolsinha que trouxe). Ele caiu com tudo e soltou um gemido, rindo em seguida. Subi em cima dele, com uma perna de cada lado de sua cintura e peguei em seu pescoço, apertando.

- Não sei se sabe, gostosa; mas sou atraído pela dor. - Disse ao inverter nossas posições em movimentos rápidos, ficando por cima de mim e segurando meu pescoço como fiz com ele.

- Eu sei, gato. E eu também! - Subi minhas unhas por sua barriga e ele sorriu novamente.

- Não vai querer que eu arranque toda sua roupa e te coma aqui nessa neve... - Levantou e me puxou consigo.

Cara ou coroa?Onde histórias criam vida. Descubra agora