Capítulo 11

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Gaston

Eu não entendia ao certo o porque Nina queria me ver, mas confesso que tambem queria ve-la. os medicos relutaram muito em me deixar ir, afinal de contas eu estava fraco devido a grande quantidade de sangue doado, e precisava de repouso, mas ainda sim permitiram, alegando ser por uma boa causa. Assim que cheguei ao quarto, a vi sentada mirando o nada, ela estava bem machucada mas parecia bem, na medida do possivel.
- Oi Nina!
- Oi! Como você está?
- Estou bem, com muita sede e um pouco fraco mas, os medicos disseram que é normal.
- Não sei nem como te agradecer.
- Ficando bem parece uma otima maneira pra mim. - Rimos e não pude deixar de notar como aquele sorriso iluminada absolutamente tudo.

Matteo

Cheguei na porta do quarto de Nina, junto a Luna e logo me deparei com meu primo la, sentado na cama e rindo como nunca, seus olhos brilhavam de uma forma que eu jamais tinha visto, era incrivel ver como, mesmo muito fraco, ele parecia radiante estando com ela. Naquele momento em diante eu deduzi que estava certo, Gaston estava apaixonado por Nina.
- O Gaston está la, acho que podiamos aproveitar para ir comer algo, deixa-los conversar.
- Parece uma boa ideia pra mim. - E assim saimos, deixando o que quer que fosse acontecer, na mão deles.

Gaston

- Mas ainda sim, só tenho a te agradecer por tudo, você literalmente salvou a minha vida.
- Não é pra tanto, eu faria de novo e quantas vezes mais fossem necessárias, afinal, quem mandou termos um tipo raro de sangue.
- Isso complica as coisas mesmo. - Sem nem pensar, depositei minha mão sobre a dela, senti seu olhar sob mim mas ainda sim não fui capaz de mira-la de volta.
- Nina, quem era o seu par no baile?
- Pra ser sincera eu não tenho ideia, a Delfi arranjou alguma coisa e eu nem soube quem era antes de tudo.
- E se eu te dissesse que, a Delfi também arranjou alguma coisa pra mim?
- Ta me dizendo que você era o meu par?
- Isso é muito ruim.
- De forma alguma, eu teria me divertido com certeza.
- É uma pena que tenha perdido a festa.
- Vocês também perderam, procurando por mim! - A olhei por fim, queria saber quanto Luna havia contado.
- Não faz mal algum, eu não teria me divertido mesmo.
- Como pode saber?
- Sem a minha parceira, não teria diversão.
- E comigo teria?
- Com toda certeza.
- Como sabe?
- Porque eu imagino como teria sido.
- E como? - Me sentei mais proximo a ela, ficando a centímetros de seu rosto.
- Eu teria te tirado para dançar.
- Sou pessima dançando.
- Eu a conduziria, pegaria em sua mão, e a colocaria em meu ombro. - A cada palavra, fazia o movimento, fazendo com que ela corasse e me olhasse do modo mas profundo que eu ja havia visto. - Seguraria a sua outra mão, junto a minha, e a minha outra mão, apoiaria na sua cintura, assim. - Nossos olhares se cruzaram, e daquele momento em diante, minha voz era apenas um vago sussurro do que minha alma gostaria de dizer.

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