BEVIMI 🥀 [YoonMin]

Venticinquesimo.

Boa madrugada, Sanguetarianos 🥀

•🥀•

Jimin acordou atordoado.

Havia sonhado com algo um pouco estranho.

Ele estava dirigindo tranquilamente quando viu as luzes de outro carro se aproximando. Cada vez mais perto, elas quase o cegavam.

Sua cabeça latejou e ele tentou se mexer. Seu corpo todo doía e mal conseguia abrir os olhos. Estava claro, muito claro.

A cama abaixo dele era molenga e pouco confortável. O cheiro ao redor de si era abafado e quase o fazia espirrar.

O que havia acontecido com seu quarto?

Jimin tentou se sentar, mas uma mão o parou no processo.

— Shhh… quietinho aí, garoto. — A voz de uma mulher soou ao seu lado.

Ele olhou para ela, confuso, e tratou de piscar os olhos mais vezes, tentando identificar melhor onde estava e o que estava acontecendo.

— Quem é você? — perguntou, um tanto inquieto. Ele teria medo se tivesse sido pego por vampiros sem estar nas vistas de Yoongi, mas pela claridade, já era dia.

— Hm… começaram as perguntas. — A mulher resmungou. — Não saia daqui. Vou chamar Sol para te ver. Tem água na garrafa, beba. Está apagado desde ontem.

Ela deixou a sala e só então o loiro pôde observar onde estava.

O cubículo tinha apenas uma cama e uma cadeira, onde a mulher estava anteriormente, uma pequena janela de onde vinha a luz do sol e uma garrafa com água no chão.

Nenhum objeto cortante, nada pontiagudo.

Jimin sentou, ouvindo a cama rangendo de forma duvidosa. Ele olhou para a garrafa, estava com sede, mas não o suficiente para engolir um líquido estranho num lugar mais estranho ainda.

Em seguida, a mesma mulher voltou acompanhada de outra, e ele apenas permaneceu quieto, esperando o que viria. Elas não estavam bem vestidas, pelo contrário, Jimin só havia visto pessoas vestidas daquela forma quando chegou a observar uma coleta de um grupo de humanos de longe. Ele observou com mais cuidado seus rostos e viu o cansaço aparente na pele delas, eram humanas.

— Park Jimin — disse a loira, que chegou em seguida, com um sorriso que mais parecia forçado do que realmente agradável. — Eu não esperava conhecê-lo assim, mas parece que o destino estava com pressa em nos deixar frente a frente.

— Quem são vocês? — Ele repetiu a pergunta. — Como eu vim parar aqui? Eu só estava…

Pensou, e colocou a mão na cabeça. Ele estava voltando para o Banco quando viu as luzes dos faróis se aproximando, e mesmo que ele tivesse tentado se afastar, o choque foi inevitável.

Ele sentiu o cinto de segurança puxar seu corpo enquanto o carro capotava e ele, felizmente não estava mais machucado, além de sua cabeça dolorida.

— O que aconteceu… ontem? — perguntou.

— Ah, ontem. Infelizmente seu carro se chocou com outro em uma pista no meio da noite. Nós estávamos perto — disse. — Pegamos você antes que eles pegassem.

— Você ainda não me disse quem são, apesar de saber meu nome.

Estava tentando se manter calmo, mas estava ficando difícil quando se encontrava num lugar que não conhecia, com pessoas estranhas e nem sabia se estavam procurando por ele.