Prologo

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Olá, anjinhos, turobom?
Tia Loui voltou com mais uma história pra vocês.
Essa história é bem diferente das outras e bem mais sombria, estou me esforçando bastante para escrevê-la, então espero que gostem.
Esse é o prólogo para que vocês possam ter ideia do que vem por aí.

Encontro vocês nas notas finais.

• 🥀 •

• "Somos de carne e osso, mas não humanos" •



2079.

Estavam enfrentando um inverno rigoroso, os dias eram frios e as noites mais frias ainda, o que não importava para sua raça, ele — particularmente — tinha até curiosidade de experimentar como era sentir frio e precisar de calor, mas sabia que era impossível. O problema era ter que manter os humanos aquecidos para que não morressem de frio, afinal, eles precisavam de condições climáticas agradáveis para ficarem vivos e os vampiros precisavam dos humanos para sobreviver. Era uma troca justa, ou era o que os vampiros pensavam e isso era tudo o que importava, já que eles eram seres superiores, eram eles que governavam aquele novo mundo.

Antes de tudo, houve confrontos, guerras, mortes de ambos os lados e muito sangue derramado. Vampiros se consideravam uma raça superior, que deveria submeter à raça mais fraca — a humana — seus desejos e vontades, eles eram comida, presas, apenas isso, e assim aconteceu durante séculos bem antes dele nascer.

É claro que os humanos tentavam revidar os ataques, mas de nada adiantava, a população de vampiros crescia majestosa e forte à medida que a população humana era cruelmente dizimada.

Mas havia um problema: o que acontece quando você apenas tira algo do lugar e não repõe? Depois de muito tempo de corpos tendo seu sangue sugado até a vida lhes deixar por completo, a população humana começou a diminuir drasticamente a cada novo século.  Com o passar dos anos, a raça humana estava chegando ao ponto de quase ser extinta.

Então os vampiros precisavam fazer algo para reverter a situação rapidamente. A melhor opção seria fazer o controle da alimentação desenfreada que estavam acostumados e torná-la mais organizada e sistematizada, em conjunto com um projeto de repovoamento que consistia proteger humanos para que procriassem.

Em cada país, as famílias mais ricas ao redor do mundo dividiam a missão de fazer esse trabalho acontecer de fato, usando seu dinheiro, poder e influência. Em cada continente, país e cidade a organização deveria ser perfeita.

Passada a primeira etapa, eles dariam início à segunda parte do grandioso plano, fazer com que as duas espécies conseguissem coexistir no mesmo mundo. Uma dependeria da outra, mas é claro que uma das partes se beneficiaria mais do que a outra.

Era um acordo simples: vampiros não mais atacariam desenfreadamente os humanos, em troca disso, toda semana os considerados adultos — a partir de 16 anos — deveriam se dirigir ao ponto de coleta mais próximo de sua habitação onde seria “doado” um litro de sangue.

Era um sistema injusto, mas funcionava. E como em todo sistema, os mais poderosos sempre teriam mais vantagens, e os marginalizados teriam que utilizar de métodos ilegais para conseguir o que queriam.

O maior centro de arrecadação sanguínea na Ásia estava localizado na Coréia, especificamente, em Seul. Duas famílias — Min e Kim — eram as responsáveis pela organização de coleta, armazenamento e distribuição do alimento ao restante de sua população. Os Kim’s eram calorosos, responsáveis por fazer uma boa comunicação com os humanos e os manterem sempre “dóceis”, já aos Min’s cabia a parte mais burocrática e financeira, transações politicas entre outras coisas.

BEVIMI 🥀 [YoonMin]Onde histórias criam vida. Descubra agora