34.❛adrenalina de fugir.

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❥ oláaa! e chegamos ao último dia de maratona, espero que vocês tenham gostado disso tudo. boa leitura!

Assim que eu entro na sala, Barbara vem ao meu encontro para me abraçar e diz:

— Eu sabia que você não ia deixar de vir, o Cole realmente não conhece a mulher que tem!

A sala ecoa em risadas e eu rio junto, virando para ver o rosto do Cole que não resiste e ri também. Sento-me num espaço vago e ele me acompanha, vindo se sentar ao meu lado também.

— Vim com informações que serão cruciais em algumas coisas... Descobri quem vazou as nossas fotos, ou quem está envolvida nisso.

— As fotos que foram vazadas? — Dylan pergunta, curioso para saber e Cole balança a cabeça, confirmando.

— Ah, nós vimos... — Barbara diz.

— E, inclusive, o ângulo não te favoreceu muito... — Dylan diz à Cole, tirando sarro da situação.

Cole mostra o dedo do meio para ele, chegando a me surpreender com tamanha audácia. Não conhecia esse lado dele, o que para mim era algo novo. Mas gostei, no fim.

Em seguida, conto-lhes tudo o que descobri e explico quem é Loren exatamente. Ainda não sabíamos do motivo, mas eu desconfiava de que isso tudo tivesse sido motivado a partir do restaurante, principalmente por eu tê-la tratado mal, defendendo o meu irmão. Isso até me preocupava, a possibilidade de ela ser uma stalker obsessora me deixava mais do que aflita.

E se Froyan estivesse metido nisso, eu também não o perdoaria. Posso estar um pouco arrependida de ter desconfiado dele a respeito das fotos, mas aqueles e-mails de Loren, se ele tivesse me contado, poderiam ter impedido disso acontecer.

É, ele tem uma parcela de culpa.

— Seu pai sabe que você está aqui? — Cole pergunta, mas é interrompido pelo próprio irmão, que diz:

— Não seja bobo, você acha que ele permitiria que ela viesse até aqui?

Barbara olha para Dylan, que se contrai ao perceber que talvez estivesse se metendo demais onde não deveria. Rio percebendo quem mandava na relação.

Cole, por sua vez, faz um bico, incomodado com a resposta do irmão. Para quebrar o silêncio, eu respondo a sua pergunta.

— Não sabe, eu dei uma fugidinha. — Eu dou de ombros e Barbara exibe uma risadinha ao ouvir.

Em seguida, voltamos a conversar sobre o assunto combinado e por fim, fica decidido que Dylan tentará conversar com o pai antes de tomar qualquer outra atitude. Mas, caso não consiga nada nas conversas, e por estar envolvido com a empresa, ele iria atrás das fotos para apagar.

Quando a Loren, decido lidar com ela sozinha, sem envolver o Cole nisso — mais do que ele já estava. De alguma forma, eu iria atrás dela e talvez até optasse em lhe dar um susto e ela entendesse que não era muito inteligente mexer comigo.

Não sabia se as coisas fossem dar certo, porém esperava que no final de tudo, as coisas se encaixassem nos seus devidos lugares. Cole não estar tão afastado de mim como eu imaginava era um fator fundamental para que eu estivesse esperançosa de tudo se ajeitar no final.

E agora, já não tínhamos mais tantos problemas como antes.

Eu achava, pelo menos.

Depois de tanto conversar, Dylan e Barbara dizem que irão para casa e se despedem de nós, aproveitando para convidar a mim para ir até ao sítio que foram antes assim que as coisas estivessem melhores para mim e o Cole; agradeço o convite e fico animada na possibilidade de ir.

Após a saída deles, eu opto em ficar um pouco mais a sós com Sprouse. Assim que nos sentamos, a campainha toca novamente.

— Devem ter esquecido alguma coisa... — Cole comenta e vai atender, me deixando sozinha no sofá.

Como foi dito, Barbara estava na porta e entra rapidamente, pegando as chaves que estavam sobre a mesa. Em seguida, se despede dizendo:

— Tchau, concunhadinha! — Ela diz para mim, soltando um beijo no ar e quando se aproxima do Cole, faz o mesmo.

Cole ri e fecha a porta, vindo até a mim com um sorriso de lado estampado no rosto. Retribuo o sorriso e estendo as mãos para que ele venha até a mim. A distância entre nós diminui e ele me beija, o que faz com que eu retribua; depois, ele se senta ao meu lado e me coloca em seu colo, fazendo as minhas pernas ficarem ao redor de sua cintura.

— Engraçado como o seu irmão me trata como cunhada, sendo que nós nem namorado somos... — brinco com ele, cutucando-o com uma indireta.

Ele arqueia a sobrancelha e diz:

— E isso é uma indireta para que eu peça você em namoro? — ele diz, em risos.

— Não, só estou comentando... — finjo, dando de ombros — Mas se você quiser, não é?! Quem sou eu para recusar.

O nosso momento é interrupto pelo barulho da campainha. Cole me põe novamente no sofá — eu me sinto uma boneca nesses momentos — e vai atender. Confiro o horário e vejo que já são quase meia noite, um pensamento surge indicando que eu deveria ir para casa daqui há alguns minutos.

A cada vez que eu me despedia do Cole, uma parte de mim doía. Eu ainda tinha uma certa insegurança na nossa relação, apesar de tudo, ainda achava que ele poderia se afastar de mim.

Uma voz reconhecida ecoa no ambiente e eu percebo que se trata do meu pai. O choque já não me deixa parada e por isso, eu pego a minha bolsa e a agarro, saindo pela janela com cuidado para que não fizesse barulho. Praguejo baixo quando me sujo com a terra molhada e saio correndo as pressas para o lado oposto de onde ficava a entrada da casa do Cole, dessa forma, meu pai não me veria ali.

Tento fazer com que algum táxi parasse para mim, mas todos seguem direto. Fico aflita em pensar que meu pai poderia me ver chegando em casa.

Assim que um táxi estaciona, eu entro no veículo e peço que me leve ao endereço o mais rápido possível. No meio do caminho, envio uma mensagem para o Cole, explicando que fugi; a adrenalina no meu corpo impedia que eu sentisse qualquer dor, mas eu já esperava que o meu quadril ficasse dolorido após o contato forte com o chão.

Pela falta de dinheiro, passo o cartão de crédito e pago a corrida quando ela é finalizada. Abro o portão da mesma forma que quando saí: um equilíbrio entre silencioso e rápido e após colocar o meu pé dentro de casa, suspiro aliviada.

— Foi gostosa a adrenalina de fugir, Pauline? — meu pai diz e acende o abajur, revelando a si mesmo, sentado em uma das poltronas.

❥ estamos quase com 90k de leituras, que delícia de ver! não chegamos aos 100k durante essa maratona, mas ainda assim, eu vou trazer uma novidade pra vocês depois.

ps. domingo não vai ter atualização porque eu já atualizei a semana toda e vou aproveitar esse final de semana para resolver algumas coisas pendentes na minha vida.

hm, beijos!!! <333 obrigada por tudo.

❪ FUCK ME, TEACHER ⁾ : ー sprousehart ❜.Onde histórias criam vida. Descubra agora