07. ❛e quem sabe não faria, uh?

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❥ heeeey! domingo passado não teve atualização por motivos de: trabalhos e mais trabalhos da facul. mas hoje tem, ainda beeem, né?! boa leitura, amores.

ah, o ponto de vista é na visão do nosso querido e gostosão: cole!

A verdade é que eu passei a noite em claro depois da noite que tive. Odeio quando as coisas não saem da maneira como eu as planejei e arquitetei na minha cabeça e ontem, isso aconteceu.

Ainda assim, havia algo que me incomodava mais do que o meu hábito de ter tudo sob o meu controle: Lili entender as coisas como não deveriam. E por ora, não havia nada que fizesse a menina de fios dourados me ouvir — é claro que o meu jeito ríspido também não ajudava muito, mas em algum momento ela teria que me deixar falar.

Odeio também o fato de sermos professor e aluna e isso faz com que não possamos ser vistos juntos com frequência ou por muito tempo.

Aproveitando que não tinha conseguido sequer fechar os olhos, acordei mais cedo e segui até o centro improvisado onde os professores de reuniam para organizar as coisas básicas do acampamento: alimentação e atividades. Quando me aproximei, encontrei Ester já organizando alguns itens alimentícios em uma bandeja.

— Bom dia! — murmurei, lembrando da noite anterior.

— Bom dia, Sprouse. — ela respondeu, desviando o olhar dos alimentos para mim.

Permaneci parado por alguns segundos e só depois decidi se aproximar dela.

— Quer ajuda? — perguntei e vi ela balançar a cabeça, afirmando que sim.

— Coloca essas fatias de pão enfileiradas na bandeja, por favor. — pediu e eu obedeci.

O silêncio se instalou e os meus pensamentos se voltaram novamente para Lili. Quanto mais o tempo passava, mais necessidade eu sentia de vê-la; lembrei que eu havia jogado na cara dela que nós não tínhamos nada — o que não deixa de ser verdade —, entretanto, eu me sentia culpado em ter falado.

— Desculpa por ontem... — Ester murmurou baixo, para caso algum professor chegasse nas proximidades.

— Pelo? — paralisei por alguns milésimos e depois a encarei, levantando um das sobrancelhas.

— Você e a senhorita Reinhart. Eu sou mulher e percebi aquela desculpa esfarrapada dela! — ralhou e riu, balançando a cabeça negativamente — Mas o segredo está guardado, prometo.

Pensei em concordar com a minha colega de trabalho, mas não seria muito inteligente da minha parte. Talvez, ela só estivesse jogando um verde e se a intenção era colher o maduro, não ia dar certo.

— Não entendi o que está insinuando, senhorita Exposito. Peço que respeite o meu profissionalismo e a minha índole.

Mesmo com as minhas palavras rígidas, Ester não se abalou e nem se deu ao trabalho de responder, apenas desviou o olhar para os alimentos novamente e continuou com a sua tarefa.

Há alguns anos atrás, antes do ano letivo começar e eu ser contratado, eu e a professora de química nos encontramos ocasionalmente em uma boate situada na cidade vizinha de Riverdale. Acabamos nos envolvendo por uma noite e quando o ano letivo iniciou-se, tive a surpresa de vê-la entre os outros profissionais; apesar disso, nunca repetimos a dose e fingimos que aquela noite nunca aconteceu.

Eu, pelo menos, finjo que não. Não dá para saber à respeito dos outros, mas eu suponho que ela também faz o mesmo, já que nunca insinuou nada — o que é um alívio.

Logo os professores chegaram, diminuindo a tensão que se instalava no ar. Em mais alguns minutos, o sinal foi tocado, avisando à todos que era hora de despertarem e levantarem para iniciar as atividades do dia. Disfarçadamente me livrei dos alimentos e deixei sob responsabilidade de outros colegas de trabalho, em seguida, andei até a barraca de Reinhart.

Parei por alguns segundos, reunindo forças para fazer um contato com ela. Tive uma surpresa ao vê-la sair da barraca, olhando em volta, claramente perdida por lerdeza matinal.

— Rápido, senhorita Reinhart. Desse jeito irá atrasar as nossas atividades do dia! — ralhei, fazendo-a se assustar.

Ela não esperava que eu estivesse tão perto. Sorri internamente com a possibilidade de que ela estaria me procurando.

Posteriormente, ela me olhou com indiferença e torceu o nariz antes de se pronunciar: — Pode deixar que do meu atraso cuido eu e se caso ocorrer, eu me responsabilizarei por isso.

Senti a sua indiferença me atingir tão forte quanto um soco no estômago e isso só me fez sentir um pouco mais culpado. Eu precisava o quanto antes explicar a verdade, o que realmente tinha acontecido, mas não conseguia e ela também não permitia.

E aparentemente, não ia permitir tão cedo.

Fitei o seu corpo e depois desviei o olhar para que ela não percebesse. Eu desejava possuí-lo. Desejava fazê-la minha mais uma vez.

Reinhart voltou para o interior da barraca e eu me afastei da mesma. Eu sabia que ela não era do tipo que ficaria quietinha depois do que aconteceu; muito pelo contrário, tentaria mostrar que estaria bem sem mim e muito melhor, inclusive.

Contudo, dentre todas as tentativas dela de me tirar do sério, nada iria fazer com que eu demonstrasse nenhuma reação. Era o que eu esperava. Claro que isso poderia soar meio narcisista, mas ela brincou ao sair com outro alguém depois de combinarmos em nos ver mais tarde e por isso, apesar de ser erros acima de erros — tanto meus, quanto dela —, ela que tinha iniciado aquela situação toda. Eu só havia dado continuidade, como um mero mortal.

Quando dei por mim, eu já estava de frente à Lili, encarando a garota de mãos dadas com Alejandro com o ciúme explícito na cara.

É, eu tinha falhado nessa parte. E a minha vontade naquele momento era de puxá-la pelo braço e afastá-la o máximo daquele mexicano de uma figa! E quem sabe não faria, uh?

❥ Li uma ou duas perguntas que me fizeram no capítulo anterior e não respondi porque vocês irão entender melhor no decorrer do livro. E como eu sou a autora, nada de spoiler né? hahaha. ohana, a bad girl :p

genteeee, quero panfletar meu novo projetinho aqui! então, apesar de estar atolada de trabalhos e matérias para estudar p o Enem, eu estou escrevendo uma nova versão de masturbating [disponível no meu outro perfil: aimer-jhs] para autopublicação na amazon e entre pesquisas e mais pesquisas, pensei: por que não criar um perfil que ajude pessoas que estão nesse mesmo processo que eu? então foi assim que surgiu o ps0hana e se você se interessar, já te espero lá como seguidor com todo carinho do muuuundo.

outra coisa (estou tagarela hoje, aguentem): estava pensando em criar um grupo no whatsapp ou telegram para gente conversar sobre FMT (fuck me teacher) e livros, dicas de escrita, ajudando outros autores e tals. participariam? se não, não há problema! é só mais uma ideia mirabolante :)))

❪ FUCK ME, TEACHER ⁾ : ー sprousehart ❜.Onde histórias criam vida. Descubra agora