Liberdade

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*Aproveitem o teaser.

Liberdade

li-ber-da-de

s.f. (substantivo feminino)

1. Nível de independência absoluto e legal de um indivíduo, uma cultura, povo ou nação, sendo nomeado como modelo (padrão ideal).

2. Estado ou particularidade de quem é livre; características de uma pessoa que não se submete.

3. Estado da pessoa que não está presa: o assassino vai responder em processo de liberdade.

(Play) Paris – Sabrina Carpenter

Como sempre, fomos preparadas para passar a noite fora. Dessa vez, eu não me importo com o rumo, não me importo quando pago a suíte de casal no melhor motel da cidade e subo com Lauren, sentindo minhas costas sendo intensamente pressionadas contra a parede antes de entrarmos no quarto.

O corpo deliciosamente forte me travando contra a parede, com seu olhar desejoso e predatório para mim. Eu seguro seu queixo, meu ato é tomado para medir o controle, dizer que ela não tem a permissão para me beijar nesse momento, fazendo-me desvencilhar dos braços dela com facilidade. Abro a porta do quarto e entro.

Ao pisar no ambiente luxuoso, eu tiro o meu vestido, ficando de lingerie preta. O quarto, rodeado de espelhos, reflete meu corpo, quase inteiramente tatuado desde as coxas até a minha nuca, descendo por entre meus seios e terminando delicadamente na minha barriga. O reflexo narcisista dos espelhos quando Lauren se coloca atrás de mim e abre o sutiã, expondo meus seios, assim como desceu minha calcinha lentamente.

Mesmo sem dizer uma única palavra, sinto Lauren tentar dominar meu corpo com a influência que ela sabe ter sobre mim, mas me afasto e viro para a minha doce Lauren se esforçando para estar concentrada o suficiente, a fim de não me atacar. Eu tiro seu vestido lentamente e também as peças íntimas, admirando o corpo ao beijar a barriga.

— Venha para o banho comigo. – Eu ofereço, ao invés de ceder ao sexo imediatamente. Lauren teve o suficiente na festa para não precisar tanta pressa.

E apesar de termos tomado banho há pouco tempo, tenho mais um traço de TOC em mim do que pode ser considerado saudável. Lauren não faz questão de repreender a falta de necessidade, e me acompanha até o banheiro, onde encho a banheira redonda imensa e perfumo a água. Nós duas entramos na água morna, nos enroscando imediatamente. No corpo uma da outra.

Silêncio por alguns momentos, então escuto a risada alta e os braços de Lauren tremerem com a própria gargalhada, tentando abafar ao colocar o rosto na curva do meu pescoço.

— Qual é a graça? – Eu pergunto à ela, vendo o esforço para controlar as risadas quando me viro para visualizar o sorriso macio em seu rosto.

— Só pensando na loucura... Eu estou namorando minha chefe, que jurei que me detestava... Íntima o suficiente para tomar banho com ela. – Um beijo é depositado nos meus ombros quando desviei os olhos para frente. — E você é sempre tão fechada e inexpressiva que eu fico surpresa quando é você a querer qualquer coisa comigo.

— Você tem uma tendência horrível a ter pensamentos extremamente inúteis fora de hora. – Eu aperto os lábios em uma linha fina, com a minha seriedade habitual. A mais jovem está atrás de mim, me envolvendo pela cintura, e ainda sorria enquanto beijava a minha pele. — Você me detestava, não o contrário.

— É por isso que se apaixonou por mim, não foi? Só eu iria achar graça por estar namorando minha chefe gostosa. Talvez eu devesse beijar seus pés, ao invés de rir? – Lauren sugere, depositando um beijo sensual no meu pescoço, causando arrepios.

O Diabo veste PradaOnde histórias criam vida. Descubra agora