capítulo 09

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Hero F.

— Sim! Não tenho nada a perder.

É aí que você se engana, Josephine.

— Ótimo, vou avisar a Harry — ela balança a cabeça e sorri — Você já pode ir.

Josephine L.

Fecho a porta do escritório de Hero, porém ainda o flagrei dando um sorrisinho.

— Qual é? — Balanço minha cabeça em negação e desço as escadas.

— Jo! — Cole fala me fazendo rir, nem eu sei o por que — Saindo do escritório do Hero? Aconteceu alguma coisa?

— Logo mais você irá saber — respiro fundo e vou até o seu lado.

— Não, você não vai fazer isso comigo — ele faz biquinho pra mim.

— Sinto muito, Cole. Vou ficar te devendo essa — brinco com seu nariz.

— Josephine... — ele se levanta sério.

— Você não vai ficar com...

E então ele me ataca com cócegas repetindo "você merece", logo nossas risadas junto com meus gritos, tomam conta da sala.

— Atrapalho alguma coisa? — Hero para na escada e nos olha de uma forma que não sei definir muito bem.

— Eu vou para o meu quarto, até depois Jo! — Cole fala soltando uma piscadinha pra Hero.

— Se divertindo? — ele me pergunta assim que Cole se vai.

— Isso não importa a você — me levanto do sofá pronta pra sair.

— Contou a ele? — ele me olha por um segundo — Sobre o casamento.

— Não! — falo e ele arqueia a sobrancelha — Bem, ainda não. Você não ia pro trabalho falar com Harry?

— Sim, irei agora.

— Boa conversa então.

— E você vai comigo. Quer trocar de roupa ou vai assim?

Eu não queria ir, de jeito nenhum! Porém o humor de Hero hoje estava tão "tranquilo", que não iria perder meu tempo tentando contrariar ele.

— Não, essa está ótima.

— Ok, só vou ao banheiro. Pode me esperar no carro.

[...]

Hero F.

Em direção ao carro, vejo Josephine mexendo no celular com uma cara de entediada. Bato na janela e ela me olha assustada.

— Você bem que poderia mudar essa sua cara.

— E você poderia ser mais apressado com as coisas — ela se ajeita para que eu pudesse entrar.

— Podemos ir senhor? — meu motorista pergunta e eu apenas balanço a cabeça.

...

Chegando no estacionamento da empresa, vejo Josephine olhar o prédio com muita atenção.

— Tudo isso é seu?

— É o que parece, né? — ironizo quando paramos o carro — Agora vem, temos muito pra resolver.

— Você sempre diz isso.

Pegamos o elevador e ao as portas se abrirem, os olhares estranhos se voltam a Josephine.

— Boa tarde senhor Fiennes. Quer que eu leve café para sua sala? — uma das minhas funcionárias fala com uma cara safada, ignorando o fato de eu estar acompanhado.

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