capítulo 13

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Josephine L.

Trump internacional|

A suíte do hotel é enorme, o que me deixa encantada e por um milésimo de segundo esqueço de tudo que me fez chegar até aqui.

— Uau — digo olhando cada cantinho — É incrível, você já esteve aqui?

— Não gata, é a minha primeira vez — Hero se joga no sofá.

Já é tarde da noite e estamos acabados, então não quero demorar a dormir, logo, levo minhas coisas para o quarto.

Tanto o quarto, tanto a sala e cozinha tem janelas enormes com a vista pra cidade — que é perfeita — me pego admirando tudo até me tocar que Hero andava quieto demais.

— Hero? — digo e não obtenho resposta — Hero? — vou caminhando até a sala, vendo que ele capotou lá mesmo — Ei, acorda.

— O que? — ele diz se virando.

— Vai dormir aí mesmo? Não quer ir pra cama? Posso dormir no sofá.

— Hã? Não! Você já dorme ruim todos os dias, a cama é toda sua.

Talvez o sono afete sua personalidade.

Não demora muito para que eu sinta meu olho pesar depois que me deito...

[...]

— Não, por favor não! Não faz isso — um grito me faz acordar — Você não pode fazer isso, não tem o direito — minhas mãos começam a tremer e não tenho coragem para levantar.

— Tá tudo bem aí? — grito uma três vezes e por não obter nada, decido que eu preciso arrumar forças para entender o que estava acontecendo.

Caminho devagar, de repente Hero passa por mim, que pulo pra trás com o coração acelerado.

— Você tá doido? Por que não me respondeu?

— Não quis assustar você. E você me chamou? — faço que sim com a cabeça — Bom, eu não ouvi.

— O que estava acontecendo? Acordei com gritos.

— Você acordou? O que ouviu? — ele pergunta indiferente.

— Gritos.

— Foi na tv, desculpa.

— Ok, eu vou voltar pra cama. Boa noite — digo, porém ele apenas entra dentro do banheiro.

Hero F.

Manhattan| 9:00.

Entro no quarto onde Josephine ainda se encontrava dormindo.

— Sabe que não pode dormir o dia todo né? — começo a abrir as cortinas.

— Aí não, fecha isso — ela tampa a cara.

— Vai se arrumar, quer fazer o que hoje? — falo fazendo ela tirar o edredom de si e ficar sentada na cama.

— Você pode escolher.

— Quer ir tomar café e depois ficar na piscina? Mais tarde a gente pode sair, não sei.

— Você tá bem? — Josephine pergunta me analisando.

— Ah, tudo bem... se não quiser ir, peço para trancarem você aqui — digo e ela praticamente pula da cama pois sabe que eu seria bem capaz disso.

[...]

Depois de pronto, me sento no sofá esperando a madame Josephine terminar.

Mulheres....

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