capítulo 21

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Josephine L.

Minutos antes|

- Droga, droga - os gritos de Will tiram a minha atenção.

- O que foi? - escuto a voz do Hero confuso.

- Formos desconectados, isso é sinal de...

Problema. Não sabia exatamente o que havia sido desconectado, porém eu tinha a certeza que precisava tomar mais cuidado partindo de agora.

- Josephi...

De repente um chiado começa em meu ouvido.

- Josephi... - Will tentava completar meu nome, porém a conexão ia começando a falhar - Caleb - ele insistia - Indo pra...

Eu havia entendido tudo.

Sinto minha pressão baixar por um segundo, forças Josephine. Preciso pensar rápido, independente de eles continuarem tentando comunicação comigo, agora não ia ser a vida deles em jogo, seria a minha.

O que eu faria?

{Flashback on}

- Pra desconectar o microfone você só precisa apertar esse botão aqui, senhorita - Will me explica- Alguns segundos depois a câmera do colar também será desconectada.

- Farei isso quando sair daquele lugar, certo?

- Exatamente.

{Flashback off}

O botão.

Procuro ele dentro da minha roupa e o aperto, fazendo com que nossa comunicação se encerre de vez.

Se eu conseguisse sair dessa, religaria tudo.

Aproveito para olhar quanto tempo falta até a transferência de tudo para o pendrive.

- Sete minutos, merda! - falo colocando a mão na cabeça.

Seja mais esperta, Josephine!

Caleb está se aproximando e com certeza vai querer saber o que faz aqui, dizer que estava procurando um banheiro é burrice.

Você precisa pensar rápido.

{Flashback on}

- O que você acha? - pergunto olhando pra Elizabeth.

- Ele ficou extremamente perfeito em você. Precisa ter cuidado para não rasgá-lo - ela ri.

- Não vai rasgar, prometo.

{Flashback off}

Sinto muito Elizabeth, algumas promessas nasceram para serem quebradas.

Pego a barra do vestido e a rasgo com tudo, repito o mesmo do outro lado.

Então o clarão do notebook chama minha atenção.

- Download concluído - leio em voz alta e puxo o pendrive, escondendo na roupa.

Em seguida pego o notebook colocando-o de volta na maleta, junto com as pastas, a colando com delicadeza novamente embaixo da cama.

Pego a pasta que estava lendo e a analiso mais um pouco.

- Você vai comigo.

Ouço passos apressados se aproximando, é ele.

- Precisa dar certo - digo enquanto jogava o que estava em minhas mãos embaixo da cama.

- Quem é você? - quando a porte se abre, um cara alto que tinha em torno de cinquenta e cinco anos, aponta uma arma pra mim e me analisa de cima abaixo - Quem é você? - ele repete mais grosso.

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