capítulo 30

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Hero F.

6:00.

Tento acordar Josephine soprando seu rosto, o que faz ela resmungar e ir abrindo os olhos aos poucos.

— Ei você — ela me olha e eu beijo sua testa.

— Precisa se levantar, sairemos às sete.

— Certo — Josephine se levanta coçando o olho.

— Como dormiu? — puxo-a para o meio das minhas pernas e passo minhas mãos na sua cintura — Algum pesadelo ou?

— Não, eu dormir bem — ela deita sua cabeça no meu ombro — Acho que foi graças a você.

— Também durmo melhor quando estou com você.

— Hm?

— Durmo melhor quando estou com você. Fazia anos que não dormia tão bem quanto no dia que trouxe você pra cá.

— Sim? — ela levanta a cabeça e me olha.

— Sim — a beijo.

— Agora deixa eu me arrumar, não quero nos atrasar — Josephine vai para o banheiro e eu vou atrás.

Enquanto ela toma seu banho, eu fico de longe admirando cada parte do seu corpo, cada detalhezinho seu. É certa a frase que eu li no livro "O visconde que me amava"

De fato o amor era algo verdadeiramente sagrado. Seria possível se apaixonar pela mesma pessoa, todos os dias?

Ela me mostra cada vez mais que sim!

A mensagem de Jacob ontem não mudou nada na minha vida, já havia conversado com ela sobre e afinal, eu confio nela.

...

— Vamos? — pergunto quando ela sai do closet.

— Amor, alguém já disse o quão lindo você é? — Josephine sorri pra mim.

Se chamá-la assim já me fazia bem, agora eu estou completo.

— Eu gostei — digo balanço meu nariz no dela e pego em sua mão.

...

— Bom dia — falo adentrando a sala.

— Chris, vem cá — Josephine chama ele para sentar em seu colo, moleque de sorte — Como dormiu?

— Bem, tia Jo. O tio Cole me contou várias histórias antes de dormir — ele diz animado.

— Foi? Ele te contou que vamos fazer uma viagem hoje? Uma viagem de volta para a sua casa.

— Não quero voltar para aquele porão escuro.

— Não. Aquela não é a sua casa — ela passa a mão nos cabelos dele — Falo da sua casa de verdade. Você vai ter amigos e muitos brinquedos, não é legal?

— Sim! — o pequeno Chris a abraça.

— Acho que devemos ir — digo fazendo todos se levantarem e o Christian pegar na mão de Josephine, me impedindo de fazer isso.

— Tchau tio Cole.

[...]

Dinamarca| 20:00.

Depois de onze horas e quinze minutos de voo, estamos finalmente chegando na porta da casa de Christian.

— Senhor? — o motorista chama minha atenção — É aqui, número 212.

— Chegamos — aviso a Josephine que parece estar mais nervosa que a criança.

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