capítulo 20

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Josephine L.

— Onde você aprendeu isso? — Hero pergunta quando fica de pé.

— Existe muitas coisas de mim sobre as quais você não sabe — solto uma piscadinha pra ele.

— Josephine Langford, a caixinha de surp...

— Senhor Tiffin? Licença, o senhor Will já chegou — Jenny entra na cozinha interrompendo-o.

— Obrigada Jenny, leve ele ao meu escritório, por gentileza — ele sorri para ela — Vamos?

[...]

Hero F.

— Esse é o Will Covington. Will viajará conosco amanhã cedo e cuidará de tudo que precisamos para a tal festa.

— Ok, qual é o plano? — Josephine pergunta curiosa.

— Certo, o primeiro passo é colocar seu nome na lista.

...

— A lista é pela internet, em um site aleatório e se você olhar bem, a página atualiza de dez em dez minutos, temos que colocar o nome dela entre a atualização — Will fala olhando pra mim e voltando a se concentrar no notebook.

— E isso demora muito? — Josephine vai para o seu lado.

Will não a responde, porém ela não se sente "mal" com isso, pois cravou seus olhos na grande tela.

— Pronto, está feito. Você já tem o passe livre para a festa, seu nome tá na lista.

[...]

— Viajaremos cedo e ficaremos em uma casa afastada, sempre gostei de chamar atenção porém, dessa vez, não podem saber que estamos por lá — paro um tempinho para pensar — Josephine?

— Hm?

— Você sabe atirar?

...

— Toma — entrego a arma a ela quando a mesma termina de fazer o seu rabo-de-cavalo — Vou colocar três latinhas em ordem e quando eu falar, você atira ok?

— Ok... — ela sorri enquanto se prepara.

— Certo, agora você mira nas latas e...

Sou surpreendido com os três disparos ao meu lado derrubando todas as latas.

— Você é louca? Poderia ter acertado em mim — grito enquanto caminhava até Josephine.

— Tô vendo você inteiro aí.

— Tem alguma coisa que você não saiba fazer? — falo fazendo ela ri — Eu tô falando sério.

[...]

— Depois Will vai invadir o sistema de segurança e ter acesso as câmeras de cada buraquinho possível daquele apartamento.

— E se não der certo? — Josephine põe a mão na cabeça.

— Não pode ser tão fácil, porém eu consigo — Will sorri — Tá pedindo um código de segurança, precisamos pensar, se erramos já era.

— Qual a sugestão?

— Ele tem alguém importante?

— Calma — Josephine puxa outro notebook e pesquisa algo — Sim, uma filha.

— Filha? — pergunto incrédulo.

— Sim, nasceu ano passado.

— Me diga o dia e o mês.

— Em julho, dia dezenove.

— É isso, 1907. Conseguimos — Will fala fazendo ela bater a mão na mesa demonstrando felicidade.

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