Capítulo 29

1K 80 6
                                    


Scarlett

— Eu esqueci o tanto de brinquedos que esse lugar tinha! O que a gente devia fazer primeiro? — Olho para o Warren com animação, só para vê-lo já sorrindo para mim. — O quê?

— Não é nada.

— Não, me fala! — Falo e faço um bico.

— É bom te ver tão feliz. — Minhas bochechas ficam vermelhas.

— Obrigada. Então, aonde vamos primeiro? — Pergunto.

— Aonde você quiser. A noite é sua. — Fala sorrindo.

— Vamos na casa assombrada! — Falo animada.

— Sério? — Pergunta impressionado. — Não achei que tivessem uma dessas aqui.

— Você não tá com medo, tá? — Provoco e ele revira os olhos.

— Pra onde fica mesmo? — Pergunta.

— Por aqui, eu te mostro. — Agarro em seu braço e o puxo para trás de mim. — Olha! É logo ali!

— Aquele lugar alto e aterrorizador? Que clichê. — Fala e faz uma careta.

— Ei, não age assim. Essa é uma das casas assombradas mais assustadoras que eu já fui. Eu adoraria te ver tentando não gritar. — Falo sorrindo.

— Eu não grito. — Eu dou a ele um olhar convencido.

— Isso nós veremos.

Ao chegarmos perto da casa assombrada, um palhaço segurando um balão vermelho fica parado na frente dele

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ao chegarmos perto da casa assombrada, um palhaço segurando um balão vermelho fica parado na frente dele. Eu passo pelo palhaço, mas o Warren para.

— Warren?

— O que?

— Parou por quê?

— Eu não parei. — Eu me viro para olhar e o vejo encarando o palhaço com um olhar ameaçador.

— Tem... Algum problema? — Pergunto preocupada.

— Não.

— Tá, então podemos entrar? — Pergunto e ele não se move.

— Não confio nele.

— Oi? Em quem? — Pergunto confusa.

— Naquele troço ali. Não confio nele. — Fala e faz sinal com a cabeça.

— No palhaço? — Olho de volta para o palhaço que está acenando para nós. Seu rosto está pintado de branco, com enormes lábios vermelhos e dentes pontudos. O balão que ele está segurando tem um rosto triste desenhado. — É um palhaço, Warren. Vem, eu quero entrar. — Eu puxo o seu braço e ele relutantemente segue atrás de mim. — Você tem medo de palhaços?

— Eu não tenho medo de nada.

— Se é o que você diz. — Falo e dou de ombros.

Quando entramos na casa, está tudo escuro. As luzes piscando e as pequenas flechas acesas coladas no chão são as únicas coisas que iluminam o lugar. Eu agarro o braço do Warren. Será que foi uma má ideia? Há morcegos falsos no teto, que voam de vez em quando e me fazem pular. Em cada canto, algo assustador salta na nossa direção e eu não posso evitar de gritar de medo. O Warren permanece no caminho, sem vacilar, mas sempre parando para ver se estou bem. Quando finalmente chegamos à saída, tem algo bloqueando a porta. Não percebo até o Warren parar.

O Guarda-Costas [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora