|32|Você não entenderia...|

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Os seus olhos demonstravam o mais puro amor, Um tipo de amor raro é difícil de se achar e quando se achar é ainda mais difícil de se manter.

Mesmo após anos ele ainda a amava, ainda sentia o mesmo de antes.

O tempo apaga tudo menos o amor.

O amor que Peterson e Amy viveram foi verdadeiro, apenas seu olhar para a fotografia de sua esposa demonstrar isso.

Seus olhos brilhavam há cada vez que seu nome fora dito. É o tipo de amor que eu gostaria de viver mas que jamais poderia.

Meu corpo se arrepiar com o frio que faz agora, me encolho em minha cama e puxo uma coberta para mim.

Ainda ficamos por um curto tempo na casa de Peterson,mas logo nós fomos embora. Peter havia se oferecido á me levar mas prefiri vim sozinha.

Meu celular tocar com uma mensagem de Lucas me desejando uma boa noite, dígito boa noite para o mesmo e acabo por desligar meu celular. Abraço meus próprios braços sentido o frio em meu corpo.

— Filha.- A voz de mamãe ressoar do outro lado da porta de madeira.

— Pode entrar.- Murmuro sem vontade alguma para me levantar.

— Posso conversar com você?- Pergunta com suas mãos na cintura enquanto observar ao redor meu quarto.

— Claro.- Dou de ombros,a mesma vem até mim e se deitar ao meu lado puxando a coberta para si. A mesma não fala nada, apenas continuar a encarar o telhado encima de nós. De alguma forma seu Silêncio me traz paz.Tem algo para me contar?- Ela me olhar pelo canto de seu olho.

— Claire já deve ter te contado.- Dou de ombros olhando para o seu rosto.

Claire não consegue esconder segredos pequenos por muito tempo, principalmente quando está animada com tal informação.

— Não foi culpa dela,eu escutei vocês...- Parar de falar fazendo uma careta assim que percebe o que havia falado.

— Estava me espionando?- Pergunto com tédio, minha vida não é cheia de aventuras para ser explorada mas eu gosto de ter privacidade.

— Eu juro que foi sem querer.- Levantar suas mãos sobre a cabeça em forma de redenção.

— Tudo bem.- Balanço a cabeça,minha mente parecia não está raciocinando muito bem.

— Está feliz?- Ela pergunta após alguns curtos segundos em silêncio.

Já haviam me feito está mesma pergunta, e eu respondia que sim. Mas meu coração parecia não querer acreditar em minha afirmação.

E eu já estava cansada de todos me perguntarem se " Eu estava feliz?"

— Sim.- Meu murmuro sair quasse como um susurro. Seu olhar materno se voltar para mim.

—  Tem certeza? Não é o que parece!- ela falava parecendo já saber as respostas.

Mas nem eu sabia realmente o que eu estava sentindo,estou dividida entre minha mente e meu coração e eles estão bastante confusos/traiçoeiros nós últimos dias.

— É tudo tão confuso.- Confesso olhando para o lado onde minha janela estava aberta.— E foi tão rápido,eu ainda não estou sabendo conciliar tudo.

—É melhor que esteja...ou então não fiquem juntos,estamos falando de sentimentos de uma pessoa.- Mamãe que parecia entender o que eu estava sentindo me encarar.

— Estou o dando uma chance tanto para ele quanto para mim.- digo " confiante".

— Acho que eu entendo bem você.- Exclamar parecendo pensar.— Também senti o mesmo quando conheci o seu pai.

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