|14|você vai sentir vergonha de mim|

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Após ter ligado várias e várias vezes para Lucas sem sucesso. Eu havia tomado a decisão de ir o encontrar, até por que eu estava ficando preocupada. me encontro em frente a sua casa tomando coragem para tocar a campainha, não sei por que ele não quer me atender e nem responder minhas mensagens e isso me aflige tanto.

— É só o Lucas Lisa.- Suspiro tocando a campainha.logo ouvindo passos dentro do lugar.— Lucas.

— O que você quer lisa?- ouço a sua voz sonolenta atrás da porta.

—  Conversar,o que está acontecendo Lucas?- Murmuro ouvindo apenas o mesmo suspirar cansado.

— Não está acontecendo nada lisa, vá embora.

— Eu não vou até que você abra venha falar comigo.- Digo dando batidas na porta.

—  Você vai sentir vergonha de mim.- sua voz está embargada.— Você não vai querer me ver.

— Do que você está falando? Eu só quero saber como você está.- encosto minha cabeça na porta.—  Abre por favor.

Demorar alguns segundos até que o mesmo resolva abrir a porta

O som do trinco se abrindo e nossas respirações ofegantes era a única coisa que pudia se ouvir naquele momento.

— O que aconteceu com você Lucas?- o mesmo estava com os olhos fundos com orelhas e seus cabelos estavam bagunçados.

— Não enche lisa.- o garoto ignorar a minha perguntar enquanto, Andar para o lado mas acaba parando com as mãos em sua cabeça.

— O que você tem?- chego perto do mesmo olhando o seu rosto.-— Você bebeu?.- digo quando o cheiro de Álcool misturado com alguma outra coisa que eu ainda não sabia identificar o que era,invade minha narinas.

— Lisa...eu...- as suas mãos estavam em sua cabeça e o mesmo parecia se segurar para não cair.

— É melhor você sentar.- Seguro em seu braço mas logo sinto seu corpo cair sobre min.-—Lucas.- apoio em minha perna para que não caiamos juntos.— Ei, lucas.- olho em seu rosto e o vejo desacordado.Droga.— Aí, não, não o que eu faço?.- olho ao redor vendo um sofá e me esforço para o levar até o mesmo.—  Espero,que isso não seja mais uma de suas piadinhas lucas.- o coloco deitado no sofá e pego meu telefone ligando para o primeiro número que eu achava.

— Droga,mãe por quê você não me atende?– Sinto a minha voz tremer e meus olhos escurecerem.

Droga,forço os olhos vendo um número abaixo do de minha mãe.

Eu sei pode parecer estranho,mas ele foi o único em que eu pensei no momento que poderia me ajudar.

— alô.- a voz de Peter estava um pouco embargada denunciando que talvez o mesmo estivesse dormindo.

— alô Peter ...- esse é um dos meus maiores problemas sempre que estou muito nervosa as palavras dificilmente saiem da minha boca.

— Ei lisa se acalmar.- Sua voz calma do outro lado me tranquilizou, até eu olhar para Lucas desmaiado em seu sofá.

— E o LUCAS.- acabo gritando em desespero.

— aí, não precisa me deixar surdo,o que ele tem?

— Ele desmaiou e eu não sei o que fazer.- me sento ao seu lado colocando as mãos em seu rosto.

— Se acalma, tá eu vou ligar pra ambulância e já chego aí.- Falava tranquilamente.

— Tá,eu vou te enviar o endereço.

— Não precisar eu sei bem onde é.- Exclamar logo encerrando a chamada me deixando sem reação de primeira.

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