Eu quero esse futuro com você

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Passamos toda a vida nos preocupando com o futuro. Fazendo planos para o futuro. Tentando prever o futuro. Como se desvendá-lo fosse aliviar o impacto. Mas o futuro está sempre mudando. O futuro é o lar dos nossos medos mais profundos e das nossas maiores esperanças. Mas uma coisa é certa: quando ele finalmente se revela, o futuro nunca é como imaginamos.

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Meu pai foi inocentado, eu estava feliz por isso. Eu achava um milagre considerando que as provas, por coincidência, foram perdidas no departamento de mistérios segundo o próprio Fudge. Mas ninguém realmente parou de acreditar nele depois de descobrirem que esconderam a verdade durante um ano.

Resumindo. Deixaram meu pai explicar o que realmente aconteceu e tiveram de verdade uma audiência, Dumbledore explicou tudo e as testemunhas oculares fingiram que não viram nada. Não sei se isso foi um milagre, ou se Dumbledore é realmente um deus por ter conseguido a inocência do meu pai.

Além do mais, Rabicho foi pego. Minha tia sabia de toda a história e foi visitar o Snape para bater um papo, mas como ela já sabia, até queria deixar o ex colega sonserino tratar o homem como um servo. E parece que ele cansou, já que minha tia depois de muito insistir pediu para levá-lo pro julgamento do meu pai.

Zelena me levou junto quando isso foi feito, iria acompanhar o seu julgamento para apodrecer naquele lugar. Foi revigorante, era nessas horas que agradecia por Harry não estar aqui. Pode ser estranho e egoísta eu falar isso, mas eu merecia mais tempo com o meu pai, Harry não foi o único que ele ficou afastado.

— Docinho... Quanto tempo... — disse o mais velho desesperado.

— Não. Me chame. De. Docinho. — respondi o encarando com ódio.

— Eu juro que não sei do que estão falando, por favor não deixe que me levem... Te conheço desde bebê e eu sei que não é capaz de fazer isso... — ele agarra uma de minhas mãos com a sua mão não metálica.

— Se você não me soltar nos próximos dois segundos, serei obrigada a arrancar a mão que te resta. — dizia em um tom ameaçador, logo ele solta. — E tem sorte de eu não ser outra pessoa, pois eu juro que eu teria te matado nesse momento, mas seria piedade de mais.

— Eu não tenho culpa de nada! Nem da morte do garoto! — disse ele com aquele choro falso.

Me perguntei de quem ele estava falando, foi aí que pedi para pararem, pois queria saber de quem ele estava falando. Pude ver o desespero no seu olhar, parece que ele falou de mais. Mas ele não falou, mesmo o forçando.

Então ele foi levado, o professor Snape apenas assistia aquela cena toda de longe, o que era até que assustador. Quando olhei pra ele, pude ver um sorriso no canto de sua boca, até imaginava o motivo disso. Logo eu e minha tia desaparatamos na Toca até a nossa casa terminar de ser reformada.

Agora ele está pagando o que merece em Askaban, enquanto isso meu pai ganha as medalhas de honra que ele merecia por isso. Eu estava realmente orgulhosa, nós dois passamos o dia inteiro curtindo os dezesseis anos que passamos separados um do outro.

Harry estava aqui também quando cheguei, só que não nos falamos muito e ficamos mais concentrados no que nos importava, eu com meus estudos para Auror e ele para não sei o que com os amigos dele. Isso fez com que meu pai ficasse mais próximo de mim, eu acho.

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Foi no final de semana, um dia depois do aniversário de Harry, que encontrei com Fred, na realidade não tinha sido bem assim, ele veio para pegar uma caixa pra loja dele e depois sair. Eu estava dormindo na toca com o meu pai já que iríamos passar um tempo por lá, por conta da reforma das casas, era fácil pra Ordem também.

A Peçα Errαdα Do Quebrα-Cαbeçα • Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora