A batalha na torre de astronomia

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Uma coisa que a nossa mãe me ensinou: nunca traga um coração para uma batalha de bruxas. Algo que você teria aprendido, se ela não tivesse abandonado você.

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Estava afim de ir ao cinema assistir um filme, fazia algum tempo que não ia e pensei que seria um ótimo momento pra mim e para Fred. Era melhor só nós dois, no cinema, mesmo que ele não conheça exatamente o que é por conta dele ter crescido em um mundo diferente do meu.

Quero dizer, não tão diferente já que minha mãe e a tia Zelena são bruxas e agora voltaram para a Ordem da Fênix, mas sempre convivemos no mundo trouxa se misturando, então não fazia muita diferença.

Passei 11 anos da minha vida achando que eu era só uma nerd estranha que era mandada pra casa quando, supostamente, fiz o cabelo da Ester ficar azul quando fomos juntas pro banheiro. Tínhamos oito anos na época, ela era ridícula comigo, então não me arrependo de ter feito aquilo mesmo na época não sabendo direito como fiz.

Voltando ao assunto. Nós iríamos assistir um filme musical, algo que já estava querendo assistir a um bom tempo. Havia já comprado dois ingressos, pegamos o táxi e fomos para o cinema, no caminho Fred fazia algumas perguntas e eu apenas dava leves risadas do que ele falava.

- Como funciona esse tal de cimena?

- Cinema! Bom, é só um monte de cadeiras enfileiradas de frente a um grande telão onde passa os filmes. Além de ter a opção dublado e legendado...

- O que?

- Como posso dizer? No Brasil não falamos em inglês como aqui, então profissionais pegam a versão original e falam por cima para todos poderem entender o que é falado.

- Explica de novo? Acho que não entendi, estava distraído com sua beleza.

Acabo rindo de seu comentário o motorista do táxi pelo contrário estava estranhando nossa conversa, acho que ele pensava que Fred era um retardado que viveu anos longe da civilização, ou um palhaço sem graça.

Quando finalmente chegamos, paguei o táxi com dinheiro trouxa e entramos no cinema, mostramos os ingressos e entramos na sala de cinema. O filme foi maravilhoso, Fred parecia ter gostado mais, além de fazer comentários como "os trouxas são muito criativos", eu soltava algumas risadas ao ouvi-lo.

A gente riu o caminho todo, quando finalmente chegamos ao cinema, entramos correndo com nossos ingressos. Depois disso, corremos rapidamente a sala em que iríamos assistir o filme, todos em volta acha a gente um pouco malucos. E assistir o filme talvez fosse a melhor coisa que aconteceu naquele dia.

Mostrei a Fred um pouco mais da vida trouxa que eu cresci e ele olhava tudo com admiração, ele tinha o mesmo olhar de curiosidade do pai e era incrível isso. Gostava de ver o quão curioso Fred era sobre as coisas trouxas, sussurrava em meu ouvido a cada quinze minutos como era possível aquelas pessoas estarem presas em uma tela.

Quando o filme acabou, voltamos pra casa e ficamos conversando por longas horas no quarto, no calor do momento aproveitamos um pouco mais do que o possível. Ele me prendia contra a parede do quarto e começou a me beijar, beijava de forma lenta enquanto pulava em seu colo após retirar a minha camisa.

Fred começou a chupar meu pescoço, aquilo fazia cócegas. Mordo levemente o lopo da sua orelha, o ruivo olha para mim de forma safada enquanto me segurava. Depois de algum tempo, acabamos adormecendo e dormindo na cama. Alguns minutos depois, descemos as escadas e vamos até a cozinha comer algo.

A Peçα Errαdα Do Quebrα-Cαbeçα • Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora