Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é... A morte termina. Isso... Pode continuar para sempre.
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20 de Julho, 1975
— DANIEL! — gritava a morena que entrava no estábulo que era do lado de sua casa. — Onde você está?
— Aqui meu amor! — um cara alto de cabelos castanhos claros aparecia de trás de um cavalo. — Você poderia ter escolhido um lugar melhor para se esconder! Próximo de onde sua mãe pode ver a gente? Isso é arriscado.
— Não importa, só sei que está decidido e vamos fugir hoje! Minha irmã conseguiu passagem para irmos a Boston, o resto da minha família cuida disso. — ela pegava na mão do rapaz e corriam para fora daquele estábulo.
— Estupefaça! — gritou uma voz do lado de fora, o rapaz era jogado longe desacordado, a dona da voz então entrava e fechava as duas saídas do lugar e encarava a mais jovem em sua frente. — É sério que quer fugir com esse sangue ruim? Esperava mais de você minha querida.
— Você não vai me impedir de nada, mamãe. — disse a garota com rispidez.
— Eu posso, como posso destruir ele antes de poluir sua linhagem puro sangue, além do mais não vale a pena ter o amor dele. — continuou a mais velha apontando sua varinha para o rapaz. — Não vê que ele está interessado apenas nas suas riquezas?
A garota erguia a varinha, mas antes de dizer um feitiço, sua mãe a desarmava. A jovem então olhava com ódio pra própria mãe no qual não tinha muita intimidade. Com 4 anos, viu a mãe levar sua irmã para os Estados Unidos, dizia que era para o bem dela e que o restante da família a criaria muito bem. Com 7, pegou paixão por cavalos, mas apenas seu pai a apoiou.
Passou boa parte de sua vida sendo manipulada pela mãe que dizia que amar era uma fraqueza, só queria que ela se casasse e pudesse dar um neto nascido de duas linhagens puro sangue para continuar seu legado.
— Crucio! — dizia a mais velha apontando a varinha pro bruxo e ele ficava se agonizando no chão.
— Por favor, para! — gritava a garota.
— Ok! — a mulher esboçou um sorriso no rosto parando o feitiço, logo apontava de novo a varinha no rosto dele. — Avada kedava.
— NÃO! — lágrimas escorriam no rosto da jovem se ajoelhando do lado do cadáver do seu namorado. — Por que?
— Ele não era o suficiente pra você, Regina querida. — a mulher então se retirava abrindo novamente as portas. — Você só tem 16 anos, tem muito pra viver ainda.
— Viver como você? Acha que não sei que usa o papai? — disse ela com raiva.
— Garota tola. Futuramente saberá o que é bom pra você, saberá que o que falei uma vez pra ti é o caminho certo. — disse a mulher com respidez na voz. — Amor é uma fraqueza, você não pode se apegar a ele, pois uma hora ou outra ele te empunhará pelas costas.
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1 de Setembro, 1975
Regina e Sírius percebiam que tinham sentimentos um pelo outro. Trocavam olhares durantes as aulas, sempre andavam de mãos dadas quando ninguém mais via, beijavam em todos os lugares possíveis da escola.
Regina tem medo dele ser mais uma vítima de sua mãe maluca, então decidiu que seria secreto o namoro deles. Nao máximo Sírius poderia contar para os amigos sobre isso, mais ninguém poderia saber.
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A Peçα Errαdα Do Quebrα-Cαbeçα • Fred Weasley
FanficEra uma vez, é assim como começa a história de qualquer conto de fadas. E se for tudo real? E se o amor verdadeiro realmente existisse entre duas pessoas destinadas a ficarem juntas. Um amor que realmente vale a pena lutar, se sacrificar por ele. Me...