Eu estou pensando em você o tempo todo

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Você é o amor da minha vida, eu não posso te deixar. Você é uma brisa de ar fresco, é como se eu estivesse me afogando e você me salvasse. Eu tô apaixonado por você. Sempre estive apaixonado.

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Julho de 1978

Férias de verão, dias após a formatura dos Marotos, Sirius convidou seu irmão mais novo para passar alguns dias em sua casa, claro que escondido de sua mãe que o mais novo inventou que iria para uma missão com os Comensais da Morte.

Walburga aceitou muito bem esse falso convite que o filho mais jovem e seu maior orgulho recebeu, então nem suspeitou da enorme mentira que ele estava indo visitar seu não tão amado primogênito que envergonhou a família indo para a Grifinoria e fugindo de casa.

Seu filho mais novo agora se encontrava na parte externa da casa do seu irmão, estava sentado em uma mesa brincando com a sua sobrinha, adorava vê-la quando podia. Quando não estava sendo Comensal da Morte é claro. Adorava o sorriso banguela dela, a sua risada, a forma dela de olhar o mundo.

Ele sabia o que era magia, isso era óbvio, mas com ela parecia diferente. Melinda tinha um olhar encantador, um olhar mágico e profundo.

— Então o que o passarinho do tio fez de bom hoje? — dizia ele com o bebê em seu colo, os dois estavam sentados em uma mesa do lado de fora observando a natureza em volta.

A bebê em seu colo observava admirada para a natureza, estava encantada com o barulho dos passarinhos que a cercavam, parecia gostar muito deles.

— O que foi passarinho? — disse ele levando seu rosto próximo da bebê. — Está ouvindo os barulhos legais?

A bebê riu e levou seu olhar para o tio, esboçava um sorriso banguela para ele e o rapaz riu. Já tinha alguns dentes em sua boca, mas não resistia em ver aquele rostinho redondo e aquele sorriso olhando pra ele.

Regulus amava a sobrinha, era o que mais amava no mundo. Queria proteger ela do perigo lá fora, mas não podia e era uma das únicas coisas que ele sabia que não poderia ficar muito tempo com ela.

O rapaz já tinha suas suspeitas sobre seu Lorde, precisava dar um jeito de derrota-lo. Ele precisava pela sobrinha, para que ela crescesse sem se preocupar se amanhã alguém que ela ama esta morto, nem que isso signifique a própria morte dele.

— Melinda? — disse ele olhando para a sobrinha. Parece que ela entendia o que ele queria dizer e não parava de o encarar. — Você me promete que vai cuidar do seu pai por mim?

Ele parecia esperar uma resposta, mas era óbvio que não receberia, estava com um bebê de seis meses de vida em seu colo. Era possível dela não entender o que ele está falando, ou estaria já que o encarava querendo dizer que estava tudo bem.

— Faz isso pelo seu tio? Eu poderia fazer, mas não vou poder continuar a minha missão.

Abril 1979

Era de madrugada em algum momento de abril, na casa protegida que Regina e Sírius criaram para a filha deles poder crescer bem e segura mesmo sendo temporário.

Falando na bebê, ela se encontrava dormindo em seu quarto. Era noite de tempestade, mas nem os barulhos dos trovões ou do vento forte na janela a acordava.

Foi quando uma silhueta de um homem aparecia em seu quarto. A figura se aproxima do berço de Melinda que estava em um sono profundo enquanto abraçava com firmeza um lobo de pelúcia que seu padrinho a deu.

A Peçα Errαdα Do Quebrα-Cαbeçα • Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora