Tudo ficará dolorosamente claro em breve

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Todos vamos morrer. Não podemos escolher como ou quando. Mas podemos decidir como iremos viver. Então, faça isso. Decida! Essa é a vida que você quer viver? Essa é a pessoa que quer amar? Esse é o melhor que você pode ser? Você consegue ser mais forte? Mais gentil? Ter mais compaixão? Decida! Inspire. Expire. E decida.

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O Natal não foi tão agradável no final. A senhora Weasley chorando por causa do filho que foi embora novamente e nem se despediu. Só que diferente da última vez, ele só não respondia as cartas. Pelo menos consegui aproveitar com meu namorado e o meu pai, foi a única coisa boa que aconteceu.

Foi difícil sair da Toca depois do ano novo, a mãe dos meninos não estavam se sentindo bem como da última vez. Eu tinha brigado com Fred uma noite depois do natal. Eu tentava de alguma forma fazer Percy ter razão de algo, mas meu namorado discordava de tudo que eu falava sobre.

- Talvez ele queria realmente mudar. - eu e Fred estávamos no armazém onde ficava o antigo carro voador do pai dele, também era onde estava os artefatos trouxas que ele colecionava.

- E você viu que ele ignorou a carta da nossa mãe de novo? Acha mesmo que isso é mudar? Percy tem vergonha!

- Não dá para conversar com você, não é?

- Melinda, você está tentando justificar os erros dele.

- Todo mundo erra, até você erra. - digo me referindo a ele achar que estava me protegendo me ignorando durante dois meses.

- Mas ele ofendeu a própria família publicamente. - Fred tentava se justificar. - Claramente ele foi forçado a vir a Toca, se não fosse pelo ministro que queria tanto falar com Harry, talvez ele pensasse que Percy poderia ver a família mesmo depois de disser não ser mais um Weasley.

- Ok, não vou conseguir mudar seu pensamento. Mas eu vi nos olhos dele que ele se sentia arrependido dos atos que fez, e eu ainda lembro do Percy que de certa forma me ajudava com conselhos amorosos e me dava dicas de como ser uma boa monitora no quinto ano.

- Deixe-me adivinhar, ele pedia para você ficar longe de mim? - disse ele cruzando os braços.

- Não precisava desses conselhos para saber que você era insuportável. - acabo rindo.

- Tão insuportável que se apaixonou por mim. - ele ri junto.

Um dia antes de terminar as ferias de natal, vi que Ginny andava me observando meio cabisbaixa, fiquei me questionando o que ela queria. Não era a primeira vez que ela estava assim, parecia querer falar comigo, mas não sabia como. Até eu finalmente conversar com ela, a garota estava em seu quarto admirando o poster de uma famosa jogadora de quadribol.

- Oi. - digo ao entrar em seu quarto e chamar sua atenção.

- Oi...

- Tenho a leve impressão que você queria falar comigo, estou certa?

- Não está errada... - disse desviando seu olhar.

- Pode me contar o que você tem pra falar, confia em mim... - digo me sentando do seu lado.

- Eu... Eu acabei de terminar com o Dean Thomas. - disse Ginny olhando para mim.

- E eu achando que ele era gay. - tive vontade de rir, mas me segurei. - Desculpe.

- Tudo bem, eu já sabia desde o início que Dean era, só estava com ele para ver se conseguia se soltar. - ela que acabava rindo.

- Já contou pra alguém?

A Peçα Errαdα Do Quebrα-Cαbeçα • Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora