Agora vem a parte boa, escute muito bem. A escolha que eu faço é você. É com você que eu quero acordar, ir dormir e passar o resto dos meus dias.
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Novembro de 1996
Outubro passou rápido, deu tempo de visitar minha família em Boston umas três vezes, duas com o Fred. Agora estávamos em novembro, dias depois do aniversário do meu pai. Eu me encontrava na casa do senhor Gold, como sempre fazia nos finais de semana, mas seria um pouco diferente já que me chamava com tanta urgência.
— Queria falar comigo? — perguntei me sentando no sofá da sua sala.
— Queria saber se já descobriu uma forma de o salvar. — disse o mais velho que se sentava no sofá ao lado.
— Não... E eu sei que o tempo dele está acabando...
— O 20° aniversário dele está perto, isso é verdade — ele suspirou. — Mas eu sei que vai conseguir achar uma forma de burlar o destino dele assim como fez com o seu pai, só que com algo que ensinei a sua mãe e a sua avó.
— Aquela que minha mãe nunca quis me contar sobre? — digo confusa, fazia tempos que não a citavam, nem mesmo lá onde boa parte da minha família materna mora.
— Eu a conheci quando estava noiva do seu avô, parecia perdida e desesperada.
— Se me permite, pode me contar sobre ela?
— Acho que você merece conhecer melhor sua avó. — ele se levantava e caminhava até um armário onde o abriu e retirou de lá um retrato, logo Rumpelstiltskin voltou a se sentar naquele sofá e me mostrou a foto. — Essa era ela mais jovem.
Pego o retrato e começo a admirar a foto da jovem mulher, não passava de 21 anos de idade, e não me surpreendia na época ela já estar noiva.
Não que ela fosse tão velha assim hoje, a única coisa que eu sabia dela era que ainda estava viva e que era nova quando teve a minha tia. Apenas deduzi que ainda nessa época os pais escolhiam os maridos de suas filhas, ainda mais os supremacistas puro-sangue.
— Era tão nova... Estava desesperada por causa de sua gravidez...
— Ela estava grávida nessa foto? — questionei desviando o olhar pra ele. — E por que tem uma foto dela?
— Sua avó foi uma mulher que sofreu muito na vida...
— Vai tentar justificar o motivo dela ter matado o namorado da minha mãe?
— Não. Mas talvez entenda o ponto de vista dela.
— "O amor é uma fraqueza". — penso em voz alta, lembro da minha mãe ter me dito isso uma vez quando eu era pequena.
— Isso. — ele concordou. — E sabe o motivo?
— Não?
— Tem a ver com essa foto que ela deixou. — Rumpelstiltskin apontou para a foto. — Era verão de 1955, sua mãe estava noiva do seu avô nessa época.
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A Peçα Errαdα Do Quebrα-Cαbeçα • Fred Weasley
FanfictionEra uma vez, é assim como começa a história de qualquer conto de fadas. E se for tudo real? E se o amor verdadeiro realmente existisse entre duas pessoas destinadas a ficarem juntas. Um amor que realmente vale a pena lutar, se sacrificar por ele. Me...