Amor de papel

Um dia antes do aniversário

- Max... Amor...

- Oi! – Diz ele no banheiro.

- Vamos no shopping? – Falava miando.

- Dependendo do que você irá fazer... – Era perceptível que os grunhidos eram de força.

- Max, menos. É que falta comprar o presente de dona Isaura.

- Ah, é isso... – Limpava-se e ia para o banho.

- E aí, vamos? Se você for... hoje tem. – Seu rosto grudado a porta trazia malícia.

- Tem o quê? – Fala ele curioso ao mesmo tempo adivinhando.

- Algo... – Deixa um ar de curiosidade.

- Certo. Estou no meio de um banho gostoso, se você tiver paciência de aguardar...

- Estou emburacando para tomarmos banho juntos, assim ninguém se atrasa. Ai, ai... – Amanda tira seu short jeans com calma, expondo seu corpo esguio e sua calcinha de renda nas abas, retirando-a e logo em seguida o sutiã. – O que foi Max? Afasta um pouquinho... Que saco, preciso amarrar o cabelo.

- Por que? Molha o cabelo... Tenho que tirar esses pelos da barriga, odeio isso. – Sua expressão é de horror. Max não era muito fã de pelos em seu tórax, peito, etc.

- Vem meu gostoso – Entona suavemente a voz, puxando-o pela cintura.

- Opa... que pegada. – Da sua boca larga, nascia um sorriso intimidador.

Amanda o pegava de jeito segurando em sua cintura. Seu corpo ensaboado e desnudo encosta no seu corpo esquio. Seus abdômen se juntam e se atritava com o beijo que ele dá em seus lábios vermelhos e em seu pescoço. Suas mãos abraça as costas do homem escultural, apertando seu corpo molhado puxando para si em suas palmas a pele grossa. Seu tórax estava quente devido ao tesão que criava naquele banheiro, fazendo com que ela cora-se de vergonha ao sentir parte do seu corpo atlético.

Seu peitoral saltava e sua barriga espelhava, graças a água e a espuma, e isso reluzia no olhar de Amanda. Amanda não deixava seu corpinho de lado, sensualizando devagar esfregando o seu corpo com a esponja de banho repleta de espuma. Seu corpo de tom esbranquiçado perde-se no meio de tanta espuma deixando-a coberta por um grande tapa sexo de sabão. Max estava um pouco mais coberto na parte de baixo, cobrindo tudo aquilo que era repudiado nas esculturas no período renascentista. As gotas que caiam do chuveiro, queria muito descobrir aquela pele de espuma dos seus corpos. Ambos se ajudam a se esfregar para tirar logo a espuma que secava e grudava. Após o não intencional banho, andam de ponta de pés para o quarto descalço, segurando de mal jeito as toalhas em seus corpos.

- Amanda, você viu as cuecas? Não acho essas benditas.

- Max meu querido, não é por mal. Você não arruma a sua parte do armário... 

- Estavam aqui. – Aponta para a gaveta cheia de cuecas. – Ah! Não estavam aqui, juro. Eu digo as coisas e ninguém acredita, é aquele negócio lá do Cris Angel.

- Depois diz que eu sou a louca da relação. Vamos nos vestir antes que você desista.

Max de toalha, quase entra no armário para achar uma calça e uma camisa estampada.

É, ele precisava realmente arrumar seu lado do guarda-roupa. Dava até para fazer meme.

Após sofrer com a procura de uma roupa decente, isso Amanda esperando sentada na cama, eles depois de muita enrolação descem para irem ao shopping.

- Bom, estamos prontos... As chaves do apartamento. – Dizia-o voltando para a sala procurando no criado mudo, na raque...

- Menino, olha aqui: no chaveiro! – Amanda apontava com as mãos em flecha para o apoio de chaves fazendo uma expressão facial quase cômica.