A saída do casal veio após a liberação imediata dos médicos. Amanda liga para alguns agentes da casa para leva-la de volta e em seguida para o aeroporto. Alguns segundos após a ligação, dois carros da marca... Esqueci o nome, de cor preta, param em frente ao hospital, onde os dois aguardavam sentados.
- Lascou! O FBI. - Max levanta ligeiro do banquinho amedrontado. - Amanda... vão prender a gente.
- Prender quem, Max? Max, esses são os agentes de segurança da mansão. Não o FBI. E mesmo se fosse, não fizestes nada contra o governo... Assim acho.
- Ah bom..., mais tranquilo depois dessa revelação chocante. Achei que... o que eu acesso na internet, iria me incriminar para a Federal.
De repente, aquele veículo vomitava homens de óculos escuros e de terno, portando fones de ouvido para uma ampla comunicação com os demais. Os homens aproximam do casal fazendo o sinal inicial da estação, levando-os para o carro escoltados. Muitos curiosos só olhavam, e alguns até não ligavam, pois muitos achavam que fosse algum quadro televisivo de humor.
Chegando na mansão, o primeiro corajoso a descer é o Max, e em pressa cruza o portão correndo. De repente, próximo da escadaria, aparece vários homens encapuzados recebendo a tiros. Os tiros por pouco o mata, e graças a sua esquiva, poupa de levar balas perdidas.
Ouvindo os disparos, agentes da inteligência e de segurança entram em ação para salva-lo. Amanda permanecia dentro do carro blindado, acompanhado por um segurança e o motorista. E logo o desespero toma conta do local.
- Meu Deus! São tiros! Meu noivo vai morrer, façam alguma coisa! - Amanda batia com os punhos fechados no peito do agente em desespero.
- Calma senhorita. Sua segurança é o que vale... - O agente punha a pistola prata na palma da mão, apoiada por outra.
- E a dele? - Refuta a sua afirmação. - Se ele morrer eu mato vocês.
- Agente Daniel, responda. - Chamava um dos seus homens pelo rádio.
- Sim, capitão! Estou um pouco ocupado... - Daniel mandava a mensagem ofegante, e de fundo os disparos.
- Diga a sua localização. - O capitão ofegava também na transmissão de rádio.
- Estou a doze metros da entrada, senhor! - Ouve-se tiros na transmissão de rádio.
- Avistou o refém? O noivo da senhorita Amanda. - A voz do capitão trêmula.
- Não senhor. Ele correu para a lateral esquerda da mansão e eu não o vi mais.
- Encontre-o já! Proteja-o! Cuidado agente Daniel. Nós informe assim que acha-lo.
Max corria o mais rápido que podia, até achar uma entrada na lateral da mansão. O grupo dos Coiotes o segue, e mais tiros eram dados na tentativa de matá-lo: e isso tudo por causa de um desequilíbrio supostamente enganado.
Max corria um pouco curvado e decide agachar e engatinhar para sair da linha do alvo. Só que a sua tentativa de se passar por despercebido, adentrando a mansão, não funcionou. Diante a troca de tiros, Max ouvia o estouro do lustre no piso, e um grito: Otto era atingido de raspão.
Os agentes, alguns dentro e outros fora, planejam interceptar a quadrilha e salvar Max do fogo cruzado. Otto avista o Max, e grita efetuando vários disparos a sua esquerda! Max agacha imediatamente escapando de tomar um tiro. O agente intercepta matando um dos oito terroristas com quatro tiros a queima roupa.
- Otto, você! Que alívio te ver! Achei que estava afastado da corporação. - Segura em sua roupa.
- Estou. Mas isso não me impede de proteger a mansão de invasores e o senhor.
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Amor de papel
RomanceOlá. Sejam bem-vindos a essa loucura que lera já, já. Chamo de loucura, pois os personagens não se comportam diante o que é "convencional". A trama perpassa por um passado duvidoso entre os protagonistas, e que na medida que for lendo, coisas serã...