Royal Di Orleans

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No dia seguinte, bem cedo, o galo cacareja alto e é interrompido por um grande susto. Às oito e quarenta da manhã um grande estrondo assusta o Max.

- Eu sou inocente! - Imediatamente seu corpo salta da cama. - Amanda? Nossa... cadê ela? Misericórdia, que barulho foi esse... - Sua voz roca e sonolenta reclamava ainda de pé sobre a cama, parcialmente desnudo.

- Atenção! Primeira infantaria... Todos a seus postos! Alfa quatro, relatório. Não quero isso soldado, quero estratégia de guerra ...

- Mas..., mas o que é isso? Invasão alienígena? - Perguntasse olhando pela janela ainda com os olhos rentes por causa do Sol. - Não acredito, vovô!? Enlouqueceu de vez. - Hesita com a mão na testa e as outras nos países baixos. Às dez horas da manhã, muito cedo, Max se vestia e ia ao banheiro limpar os olhos para o melhor entendimento sobre o que estava acontecendo.

- Fogo! - Dizia Marley todo animado, fardado, com o chapéu de Napoleão. - A bola de canhão abria na árvore um buraco onde se podia passar a cabeça do Max.

- Pelo amor da física quântica... vovô! - Suplica Max, com as mãos na cabeça olhando tudo aquilo da varanda.

- Seu velho nojento, você não me escapa. - Dizia Benjamim, amigo mais próximo de Marley. No quintal ouvia-se barulhos de tiros de paintball. A trupe dos guerrilheiros estavam apostos em seus lugares: Marley, Benjamim, Calisto e Sérgio de um lado, Serafim, Mário, Clovis e Benedito atrás da linha imaginária.

- Seu velho babão! - Respondia Marley com tiros.

- Gente... trata tata! - Max se esquiva de algumas bolinhas perdidas no ar.

- Atacar! - Dizia Sérgio atirando em direção ao Marley.

- Aqui é o Falcon! Alguém na escuta? - Dizia Serafim, atrás das plantas.

- Sim! Falcon, aqui quem fala é Ted, qual é a sua posição? - Pergunta Clovis.

- Estou bem próximo a base inimiga! Ao lado do galinheiro, sentido norte/sul.

- Tereus, na escuta! Repito: Tereus, na escuta?

- Sim... estou aqui... velho vagabundo - Tiros cortam o ar. - Sim, o que queres?

- Ataque Clovis! Ele está a poucos metros de você.

- Sim senhor!

- Ah, você não me escapa! - Fala Marley acendendo a bomba de amido. "Hehehe".

- Eita, que... vovô... vai fazer? E que carro é esse? Humm, deve ser caríssimo um desse... Aquilo é uma bomba!? Misericórdia. Vovô!? - Max se abaixa.

- Hahaha! - Arremessa a bomba de amido. BUM! - Vocês não me escapam - Marley estava correndo em direção a eles, e eles fugindo de seu Marley.

- Ataquem... destruam a defesa deles! - Grita Benedito, avisando aos demais.

- Max, me ajude! Psiun! Cuidado, elas estão passando de raspão, abaixe! Cuidado para não ser morto pela tropa inimiga dos Bolcheviques.

- Vovô, eu ... psiun! Eu não sou guerrilheiro, e muito menos tomei o café da manhã.

- Moleque, Pegue essa arma de paintball e atire... Diga as ordens! Vai, vai, vai!

- É... heim? Como... psiun, psiun ai não! Como usa essa... Pelo nosso país! Aaaah! Tatatata... psiun...

- Ele tinha um infiltrado! Traidor! Ataquem sem pena. - Disse Mário ao observar a boa forma do rapaz suicida que não demostrava nenhum preparo de guerra.

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