- Bom-dia, dia. – Amanda parecia está na Disney. Sentando-se plena, de braços abertos.
Max continua dormindo de bruços no chão.
- Max? Ué! Onde está... Oxe... no chão... Oxe menino. – Amanda desce dá cama sentando ao seu lado, cutucando a sua barriga.
- Hum, bom... – murmurava com rosto sobre o tapete.
- Menino, que preguiça – Sua voz trazia muito dengo, fazendo-lhe de criança.
- Ai que dor. – Max levanta e vai para a cama se explicando. – Ontem à noite eu fui dormir tarde por conta do trabalho. Tinha duas coisas a se fazer e eu estendi.
- Que horas você veio dormir? – Levanta do chão, espreguiçando.
- Quase três horas da manhã, ou mais um pouco, não sei te dizer exatamente.
- Ah, tá! Queria que estivesse alcançado a cama e não caído no chão.
- Eu estava com tanto sono que caí aqui mesmo. – Pior mentira esfarrapada que ele poderia inventar. Claro que Amanda notou no ar a mentira em seus ouvidos aguçados.
- Caramba Max, que sono pesado e com embriaguez não acha? – Amanda torna a investir.
- Que coisa! – Seu olhar era de: perco a amizade, mas não perco a piada.
- Ok. Vamos levantar, hoje é quinta-feira dia do aniversário de dona Isaura.
- Aniversário...? Ah, é mesmo. Tinha esquecido... droga!
- Calma amor, é natural.
- Não muito, Amanda. E é que estou tomando o ômega 3 para tentar lembrar das coisas.
- Talvez seja o estresse amor... relaxa esse piu-piu que você não é retardado. (acho)
- É, pode ser. É, vamos levantar; vou preparar o café. – Max se dispunha a preparar a refeição daquela manhã que prometia.
- Certo. Quer que eu prepare? Eu faço. – Sorte que Amanda acordou inspirada e tomou as dores por ele em preparar o café da manhã que até então, só ele fazia.
- Se quer, tudo bem – Sorrir nervoso.
Amanda descia as escadas apoiada ao corrimão, indo bem devagar em direção a cozinha. O interior da casa ainda guardava a frieza da noite e o Sol ainda rompia os grandes prédios que impedia que os seus raios chegassem até a sua morada. Max descia logo depois dela, assustando-a ao passar na carreira só para acender a luz da cozinha primeiro: Coisa de menino que não teve infância. Amanda vem arrastando as sandálias em direção ao armário onde estava a frigideira, levando até o fogão. Max a ajuda pegando os ovos na geladeira, estalando um a um com a colher em uma tigela. Depois de estalar os ovos dentro da tigela e logo despeja-los na frigideira repleta de gordura que é amissíssima do coração, ele a tampa parando em frente do balcão por alguns longos minutos. Por enquanto que ele estava em standby Amanda agilizava no corte do queijo que irá agregar na refeição, acompanhados por pães que estavam na torradeira. Após fazer o backup em seu sistema de dados mental, Max saía do seu transe e voltava a sua atenção aos ovos, aguardando mais alguns minutos para desligar o fogo. Se passando por um grande chefe de cozinha, ele escolhe a dedo o melhor prato que será servido os ovos. Enquanto isso, Amanda fatia com ajuda da régua o queijo.
Tilim! Tilim! Tilim! Tilim!
- Max, para... esse barulho me irrita.
- Acabamos de finalizar tudo? Ah, resta o café. Quer de que sabor? – Mexia no armário.
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Amor de papel
RomanceOlá. Sejam bem-vindos a essa loucura que lera já, já. Chamo de loucura, pois os personagens não se comportam diante o que é "convencional". A trama perpassa por um passado duvidoso entre os protagonistas, e que na medida que for lendo, coisas serã...