Stand Out - Fillie

2.0

Millie

"— Você é uma vadia suja, acha que qualquer garoto vai gostar de você? Aquele tal de Jack só te atura porquê deve ser doido pra te comer, já que sabe que você é fácil."

"— Vem cá, sua vadia louca."

"—Sua mãe teria vergonha de você, sua vadia mal-educada, ela não te ensinou que se seu papai pedir algo, você tem que obedecer?

—CALA A SUA BOCA, NÃO FALA MAL DA MINHA MÃE, ELA TERIA NOJO DE VOCÊ "

"—Você vai morrer sozinha, ninguém jamais vai gostar de você, no fim, todos vão sempre estar atrás de uma única coisa."

Acordo, assustada, com lágrimas no rosto.
Droga de pesadelos idiotas, esse foi diferente, é idiota, mas foi como se o universo quisesse me torturar à respeito de Finn, me fazer duvidar do que ele diz sentir por mim. Porque ninguêm gostaria de alguém como eu.

É ridículo como mesmo de longe, ele ainda consegue controlar minha vida.

Essa é a primeira vez que mesmo com Finn me trazendo em casa, eu tenho pesadelos. Acho que ele me faz tão bem, que de alguma forma doida, os pesadelos me dão uma folga, mas hoje, parece que nem ele pôde me salvar.

Me levanto, indo em direção ao banheiro, escovo os dentes e vou pro box. Choro um pouco..., um pouco mais do que só um pouco, me sinto mais leve, esses dias têm sido...agitados, mas não de um jeito ruim, na verdade, não é nada nem perto de ruim.

(...)

— Hey, Finnie! — Digo, surpreendendo à mim mesma pela forma espontânea com que lhe dei um selinho.

— Oie, pequena Mills. — Ele diz, me beijando de verdade.

— Como você está? — Pergunto ofegante.

— Estou muito bem, obrigado. E você?

— Igualmente.

— Perfeito então — ele me dá outro selinho — Podemos ir?

— Claro. — Sorrio para ele.

Ele dá a volta no carro, e destrava a porta do passageiro.

— Aquilo é...um urso? — Pergunto, após observar o que eu acredito ser um grande urso de pelúcia, por mais tempo do que eu deveria. É lindo, tão fofinho.

— É sim, na verdade, é pra você. — Ele fala, sorrindo de lado, ai Deus, ele está envergonhado.

— Ai, meu Deus! Jura? — Estou realmente animada, o urso é lindo! E bem grande.

Ele assente.

— AAAAA — Me viro para o banco de trás, pegando o "ursinho" e o apertando.

Percebendo que o carro ainda não está em movimento, deixo o urso de lado, me inclinando para beijar Finn.

— Eu adorei, obrigada, ele é lindo. — Digo, dando-lhe vários selinhos.

— De nada, tem uma caixa com bombons também, acho que você não viu. — Ele diz, e eu o beijo.

Suas mãos seguram meu rosto, e o fato de estar só inclinada em sua direção não me deixa fazer o mesmo, e bem, meu pescoço está começando a doer. Decido resolver o empecilho (incomodada mais por não poder tocar nele do que pelo meu pescoço, confesso), e vou me sentando em seu colo, ainda o beijando. Ele me ajuda, colocando as mãos em minha cintura, me posicionando direito.

Coloco as mãos seus cachinhos, enquanto ele aperta firme minha cintura, ele separa a boca da minha, e quando vou protestar, o mesmo começa a descer seus beijos pelo meu pescoço, me fazendo inclinar a cabeça para trás, lhe dando mais acesso.