O livro está em reta final, espero que tenham gostado até aqui.

Tem teorias ou especulações? 👀

O Lucien tá meio sumido, mas já já volta.

Este capítulo contém gatilhos: ⛔ Violência e assassinato e abuso sexual.

_________☀︎︎________

𝙍𝙖𝙦𝙪𝙚𝙡.

Aponto a arma para a cabeça dele já sem paciência alguma. Tudo está indo por água abaixo e vou ser rápida.

— Confessa desgraçado. — Dou um pancada na sua testa e ele se nega a falar.

Ligo o gravador de voz em minha mão direita.

— Confesse que me estuprou! — Tento manter a calma, sendo sufocada pela lembrança asquerosa vindo na mente.

Paulo dá risada debilitado.

Filho da puta.

Desligo o gravador e disparo no teto, Paulo se estremece com covardia.

— O próximo vai no pênis se não confessar, estou sendo piedosa com você verme Maldito! Confessa ou eu não vou desviar no próximo disparo. — Volto a apontar pra sua cabeça e ele assente que vai fazer.

Ligo o gravador e o faço confessar. Não tenho nada a perder, não me resta mais nada. Só destruição. Ruínas.

— Vai pro inferno seu asqueroso. — Vocifero desligando o gravador e atiro em algum canto do lugar.

O pavor e temo dos seus olhos me faz ter uma fração da vingança que tanto busquei.

Disparo uma vez na sua garganta, outra vez no meio da sua testa — e mais uma na lateral do seu ouvido fazendo a bala atravessar e sair numa explosão sangrenta.

Saio rumo a meu próximo destino deixando o corpo perfurado ali.

Por mim que os bichos o engulam e depredem sua carne podre. Sinto nojo só por lembrar daquele momento desgraçado à qual eu passei. Paulo merecia mais, porém meus outros planos exigem mais atenção.

Em casa.

Caminho até meu quarto para limpar a imundice do sangue dele, ligo a água morna e entro na banheira. Ao que parece a velha não está aqui e confirmei que Violet não está em casa.

Minutos depois.

Ajeito o cartucho da pistola e um barulho notável é emitido ecoando pela sala.

Rosário aparece e fica abismada ao vê-la em minhas mãos. Velha intrometida.

Não vai estragar meus planos.

— Saia da minha frente. — Uso da razão, não emoção. Posso ser insana, mas ainda convicta das ações.

Rosário não se movimenta e estufa o peito por trás do conjunto preto e branco típico.

— Não vou sair, não vou permitir que machuque ela. — Sorrio, é tão estupidamente protetora. Chega a ser ridículo pensar que pode me impedir.

Hoje o fogo do inferno está em mim, ardendo intensamente.

— Saia. Da. Minha. Frente. Velha estúpida. — Pronuncio palavra por palavra pra ficar bem claro. Não vou atirar nela... Porém vou passar de qualquer jeito.

— Você é uma maldita, está condenada a viver na sua própria ruína e mesmo que todos te deem todo o amor do mundo, nunca será boa... Nunca irá merecer nada de bom vindo de alguém como sua irmã. — Dispara as palavras que incomodam minha alma... Não o suficiente. Pois já sabia disto.

— Quer destruir a felicidade deles, é invejosa e medíocre. Meu Deus... Lucien tinha razão e estávamos acreditando, cegos que você era esta aparência que bancou. — Auto reflete sua tolice em acreditar.

Num golpe rápido e bem treinado, ergo a arma e aponto para ela, avançando alguns passos.

— Não tenho tempo para escutar sua porra de discursinho melodramático, me poupe sua burra, tampouco me interessa sua opinião sobre mim. Saí da minha frente pela última vez sua velha. — Balanço a arma indicando o espaço vazio ao seu lado.

Rosário está com medo e é nítido nos seus olhos claros, todavia não cede.

Não queria ter que usar medidas drásticas e violentas, porém não tenho outra alternativa agora. Usando a mão esquerda, dou um tapa em seu rosto a pegando desprevenida, a mulher cai no chão. Desmaiou.

Sigo para o jardim e subo em cima da moto que roubei. Aprendi a fazer uma moto andar nos tempos que estive vivendo na rua com Paulo. Virei uma criminosa experiente e prática.

Sigo rumo à meu destino.

Estive tendo conversas com um advogado excelente e tenho o que é necessário pro meu plano ser concretizado graças à ele. O enganei, e agora sou eu por mim mesma.

꧁ 𝙲𝚘𝚗𝚝𝚛𝚘𝚕 ꧂Onde histórias criam vida. Descubra agora