Grow As We Go - Parte 1

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Bem, aqui, Tom é bailarino. 

Tyler, roqueira.

Vamos ver no que vai dar...

Bem vindos á Grow As We Go

(Sim, o mesmo nome da música que o Tommy tava tocando naqueles stories do IG) 

E sim, o aesthethic é meu. :)

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Tyler



A chuva cai sobre mim, me gelando da cabeça aos pés. Tento me abraçar, mas isso não surte efeito algum contra o frio.

A chuva está tão grossa que não consigo ver muito a minha frente. Mas apertando os olhos ao longe vejo luz. Um prédio ou algo assim.

Me apresso até lá e subo as escadas com pressa. Mas não tanta pra não cair. Abro a porta e aqui no seco, tento secar o rosto. Também percebo que fora da chuva é mais frio do que debaixo dela.

Quando olho pra baixo, vejo um tipo de tapete vermelho sob meus pés. Uno as sobrancelhas e ergo o olhar. Acho que entrei no que parece ser um teatro ou algo assim.

O lugar é lindo. Mas está um pouco acabado. Como se precisasse de reformas.

Ouço música ao longe.

Piano. Mais outros quais também gosto.

Mesmo molhada e deixando uma trilha de água atrás de mim, eu sigo a música. Quero descobrir quem está a tocar ou se isso é um prédio fantasma. Iria me borrar de medo, mas acharia irado mesmo assim.

Depois de seguir mais uns metros a frente, constato que a música vem de detrás de duas portas maciças de madeira, decorada com adornos em dourado. Uns pontos descascando.

Assim que abro as portas, a música flui mais livre. Um clássico calmo, parece algo com balé.

Nunca dancei isso mas já ouvi músicas clássicas para identificar algo assim.

Vejo pessoas lá no palco mas não consigo distinguir muito bem. Entro e me aproximo unindo as sobrancelhas. Parecem reais demais para serem fantasmas.

"É um treino de ballet" ofego pra mim mesma, dando um sorriso admirado.

Tá certo que alguns dos meus rolês são meio sem sentido, mas esse, é o mais aleatório de todos.

Continuo a me aproximar devagar, olhando tudo em volta. Esse lugar parece mágico mesmo precisando da reforma. Fico imaginando o como não deve ter sido maravilhoso quando foi aberto.

O grupo no palco também é excelente, talentosos... Nunca consegui entender como mesmo passando dor excruciante eles ainda se dedicam a dançar Balé.

Amor ou loucura. Um dos dois para continuarem a fazer isso.

"Oi?!"

Paro no lugar, estacando e me viro. Olho pra cima, e um holofote brilha na minha cara. Coloco a mão na frente do rosto, pra tentar diminuir o foco da luz branca. Começo a piscar várias vezes por estar queimando minhas retinas.

"O que é isso?!" Uma voz feminina pergunta.

"Pode desligar a luz, por favor?" pergunto entortando o rosto para o lado, erguendo a outra mão. Mesmo fazendo isso percebo a luz fora de mim. "Obrigada" pisco várias vezes, pra tentar melhorar essa sensação de cegueira. Mas acabo esfregando os olhos "quase fico cega, foi como olhar a careca do meu tio em um dia de sol... ugh"

Dream About Me - Tom Holland ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora