Dream About Me - Tom Holland Imagines

To Be Human - Parte 19

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E aí Dreamers... me contem o que acham como vai ser o final de TBH

Adoro ver as teorias de vocês ;)

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No Dia Seguinte

Estou sozinha. Meus pais foram pra casa descansar pra poder irem trabalhar mais tarde, e Jason teve de ir trabalhar no aeroporto, então...

Só tenho o celular como companhia. E a internet. Bem, se bem que a Abigail, aquela colega de trabalho me manda mensagens, e Harrison, os meninos Holland também. Mas não é uma coisa física, mesmo assim estou contente.

Tenho de digitar com uma mão só, que saco.

Alguém bate na porta e desvio o olhar da tela. Abro a boca em choque quando Will adentra o quarto.

Em suas mãos, um buquê de flores coloridas. Girassóis, rosas, margaridas.

"Oi" diz se aproximando, uma mão no bolso da calça jeans.

Dou um pequeno sorriso o que meu rosto permite.

"Está tudo bem eu estar aqui?" coloca as flores na cadeira de visitas.

Não posso me mover muito, então faço um joinha, pra dizer que sim.

Ele sorri mas parece abalado. "Não sabe o quanto que eu sinto muito" diz baixo, e não me olha. "Sinto muito por tudo, Angela"

Eu sei que ele sente. E não consigo pensar no que ele deve ter sentido por ter sido como com Evangeline.

Engulo em seco. O máximo que posso.

"Sei que não pode me desculpar, mas peço desculpas e seu perdão. Sei que não é sua irmã, mas aprendi a gostar de você por você mesma, não por ser como ela. Vocês são diferentes em alguns aspectos." Seca o rosto e eu mesma estou chorando. "Me desculpe"

Agora ergue o rosto pra mim, e ofereço minha mão, largando o celular sobre minha barriga.

"Falaram que você não pode falar" ele diz, se aproximando mais, ainda segurando minha mão. "Você não merecia isso"

Lhe dou um leve sorriso.

"Estou me sentindo um tipo de viúva negra. Eu beijo alguém e essa pessoa morre" comenta, parecendo humorado.

Acabo que por tentar rir mas isso faz doer e seguro o pescoço.

"Desculpe, querida" diz mas gesticulo com a mão machucada mesmo. "Como você está se comunicando com as pessoas?" pergunta curioso.

Aponto para a lousa em cima da mesa que uso pra comer que está sobre meus pés. Ela tem pés também e é móvel.

"Ah sim..." ele assente, entendendo. "Quer que a pegue?"

Faço outro joinha. Ele pega e me entrega. Como estou sentada, ou meio elevada ao menos, consigo escrever.

Mostro pra ele, que fica emotivo de novo.

'Eu perdoo você. não foi sua culpa'

"O-obrigada por ser tão gentil, Ange... posso ficar mais um tempo aqui?"

Apago tudo com o mini apagador, então eu escrevo que sim.

Estou feliz de vê-lo. Ainda o considero meu amigo.