Aqui nesses imagines, você pode sonhar a vontade.
P.S: Não traduzo histórias, é tudo original da minha mente.
Outro P.S: Esse livro pode conter vários conteúdos adultos, como cenas de sexo, palavrões, brigas, acidentes (de todos os tipos), ou até me...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Thomas mais uma vez desperta de seu sono.
Sentando no ninho, ele passa a mão por seu rosto úmido de suor. Mesmo sendo uma noite relativamente fria, seu sonho fora capaz de lhe alterar o corpo. De uma maneira boa, ele poderia dizer.
Ainda sentado ele larga o corpo, as mãos apoiadas na coberta azul claro revirada que está em seu ninho, que se torna cinza graças ao escuro do quarto. No canto uma luzinha acesa, como uma luz noturna, não clareia o suficiente para iluminá-lo longe da tomada onde ela está ligada. No entanto, os raios iluminam o quarto, e também Thomas, com os cabelos desgrenhados, as cobertas e roupas bagunçadas e os filetes de chuva que escorrem pelo vidro da janela.
Mais uma noite.
Mais uma noite ele sonhou com ela.
A misteriosa loba negra que inunda seus sonhos e pensamentos. Em quase todos, ela está andando pela floresta, e para em um pequeno morrinho coberto por folhas secas, encarando-o fixamente, aguardando-o, chamando para junto de si.
Ela nunca falou, nunca a vira na forma humana, mas ele sabe, que seus sonhos são mais que isso. Uma vez, ele viu a si mesmo andando até ela, em sua também forma de lúpus. Se encontrando pela primeira vez, tocaram o focinho, um sentindo o cheiro do outro ao redor deles.
Ele acordara tão extasiado pelo sonho que poderia jurar por tudo que lhe é mais sagrado que sentira o cheiro dela. O aroma doce aos seus sentidos, mas ainda sim, marcante. Dominante. Ficara com o cheiro dela por dias no nariz mesmo nunca a tendo encontrado.
Ele respira fundo, e se joga de volta contra o travesseiro, e encara o teto.
Sua família não é milionária, mas eles podem se manter. Todos trabalham, tem lojas virtuais por conta da espécie e de seus 'problemas' segundo sua mãe, e não podem ter um emprego comum. Parte da riqueza da família, segundo Nikki (sua mãe) vinha da realeza, de anos antes deles sequer existirem. Antes de seus pais sequer existirem. E Thomas acredita nela.
Segundo as lendas de sua raça, Lúpus, a linhagem vinha da realeza. Apenas herdeiros reais poderiam ser lúpus, se transformar em um lobo genuíno. Seu pai e irmãos do meio não são assim, só Thomas, Nikki e Paddy. O filho mais velho e o mais novo herdaram essa parte da família dela.
Dentro de seu peito, a angústia, a dor, a falta que ela faz, o deixa melancólico. Ele sente a falta de alguém que nem conhece. Isso lhe trás um sorriso ao rosto, que mira para o teto já que olha para lá. A algum tempo ele sonha com ela. Desde que se tornou adulto, e teve seu primeiro cio.
Aquilo fora constrangedor. E poucas coisas que aconteceram depois se igualaram no nível de vergonha.
Ele entrara no closet de tamanho moderado e se escondera ali, na forma de lobo por que foi o único jeito que conseguiu se conter por um pouco que seja. O seu desconforto era enorme. Seus instintos, corpo e hormônios queriam mais que nunca ter alguém com quem dividir seu tempo nesse momento. Uma noite antes disso acontecer, ele havia tido o primeiro sonho, e todo o tempo do primeiro período 'fértil' como ele gosta de dizer e não 'cio', ele pensou nela.
