Dream About Me - Tom Holland Imagines

Lost Island - Parte 16

Já faz dois dias e Tom está melhor, aqueles matos medicinais que ele diz ser bom, é bom mesmo.

Como ele tá de cama ainda, estou provendo nossa comida. E nem acredito que to mesmo fazendo isso. Estou a catar formigas, pra levar de surpresa pra ele.

Sei que ele vai adorar.

Termino de pegar algumas, e coloco a aljava das formigas nas costas, rumando pra casa.

Peguei umas mangas também, bananas... um peixe mais cedo.

Mais tarde com certeza vai chover, mas me acostumei com o clima daqui, nem parece que não sou daqui, e sim de uma cidade.

Com os minutos me aproximo de casa, indo direto para as escadas, subindo mesmo as pernas queimando e protestando contra o esforço. Abro a porta e entro, vendo Tom sentado a 'mesa da cozinha', comendo uma banana.

"Tá fora da cama, é?" resmungo, fechando a porta.

Ele sorri enquanto mastiga. "To melhor, não quero mais ficar deitado." Reclama, fazendo careta.

"Eu sei" respondo, compreensiva. Dou um sorriso gentil e me aproximo. Tiro a aljava das costas "ou te trouxe formigas"

Ele me olha surpreso, mas feliz. Mas de repente, seus olhos marejam.

"Que foi?" pergunto preocupada, colocando o objeto na mesa, e o olho angustiada.

"Fez isso por mim? Pegou formigas por minha causa?" pergunta, se levantando com dificuldade.

Vou auxiliá-lo e ele me abraça, bem de leve.

"Tá zangado?" pergunto baixo, só pra ter certeza.

Ele nega, e dá um sorriso tão fofo. "Obrigada. Por ser gentil"

Dou um beijo em sua bochecha, depois em seus lábios. "Por que não vamos tomar banho e depois voltamos pra jantar?"

"Gostei" ele assente, concordando.

O caminho até nossa poça foi feito bem lentamente, ele ainda está meio fraco, e não quero o cansar demais.

Vamos passo a passo. Chegando, o ajudo a tirar a roupa, e a entrar na água.

Me sento na beira da poça enquanto o espero.

"Não vai entrar?"

"Não, se me molhar, fica mais difícil de te ajudar a sair. Vou esperar você acabar primeiro" dou um sorriso.

"Tudo bem, mas gosto quando tomamos banho juntos" ele diz e mergulha, segurando a respiração.

Eu também gosto desses momentos, mas com ele machucado assim tá fora de cogitação.

Fiquei com o coração na mão esses últimos dias. Sexo é a última coisa que se passa na minha cabeça ultimamente, o que me importa é vê-lo bem.

Ele continua seu banho e assim que acaba, o ajudo a sair e se trocar com a roupa limpa. Depois é minha vez eu demorando bem menos tempo.

Voltamos devagar, mas chegamos bem.

Eu sempre tenho medo de um ataque pela parte dos canibais, sabe, mas sempre uso meu arco e flecha. Bem, não é meu em si, mas Tom me ensinou a usá-lo e tenho boa mira.

Nunca saio de casa sem algo que possa usar como arma. Posso não atacá-los, mas não sou ingênua a ponto de pensar que são distantes.

Tom alega dizendo que ele foi muito bobo de ir mais no território deles, e que a culpa não é só dos canibais, mas mesmo assim, não durmo demais.

Literalmente.

Nem ficamos muito tempo para fora quando anoitece, nem fazemos mais nosso fogo lá embaixo, já que eu fiz um dispositivo que podemos fazer fogo aqui em cima em casa.

Ainda temos resto de peixe assado do almoço, e comemos isso com as coisas que eu trouxe.

Tom se divertindo com as formigas. "Gostei delas" ele diz, ainda as pegando enquanto tentam fugir dele.

Dou um sorriso, negando com a cabeça.

"Eu sempre tive esse objetivo, casar, viver no mato, ir pegar formigas para o meu marido" comento, pegando mais um pedaço de banana.

"Mesmo?" ele me olha admirado.

Bufo pra não rir. "Não, amor... desculpe. Mas estou feliz com isso, por incrível que pareça. Estou com você, e você estando bem, eu to bem."

Ele sorri e assente, continuando a comer.

E realmente, não sei quanto tempo vou passar aqui, mas, esse lugar, se tornou meu lar.

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Parte curtinha, mas já vou avisando, a próxima parte terá salto temporal :)