Dream About Me - Tom Holland Imagines

To Be Human - Parte 9

Um Tempo Depois

"Não quero me meter nos seus assuntos, Angela, mas..." Will começa, e me endireito para vê-lo melhor.

Acabei de colocar a xícara de café em sua mesa, a sua frente. Espero o que tem a dizer.

"Eu não acho certo se magoar em pró de alguém que não entende isso." Ele diz com seriedade. "Ele entende?"

"Talvez entenda" resmungo a resposta.

"Eu sou amigo, e me diga, olhando em meus olhos, uma coisa boa que ele fez por você desde que se conhecem. Uma coisa que ele fez pra você, por você" pergunta, e suas palavras são a mais pura verdade.

Tom é bom, mas não fez tanta coisa assim por mim.

Fecho os olhos, e tento não chorar. Respiro fundo e volto a o encarar.

"Tudo que você fez esse tempo todo, foi por ele, e ele não te fez nada em troca." Diz baixo, me olhando com intensidade.

"Eu era assistente dele" respondo em uma pequena voz. "Eu tinha que fazer coisas pra ele, não o contrário"

"Você é só minha assistente, e te dei um aumento. Deveria só receber de você, e não dar nada em troca?" Parece zangado.

"Não é ass-"

"Não é? Ele pede coisas a você, e você faz por que é boa, e gosta dele, e ele usa isso" desvia os olhos dos meus "isso é errado. E você também sabe isso"

"Acha que ele me usaria?" Pergunto piscando bastante, tanto pra não chorar, tanto pra pensar. "Ele não faria isso" resmungo, olhando a mesa de Will em minha frente.

"Você sabe que sim. Só se recusa a ver isso por que gosta dele." Ele diz com gentileza. "Mas ele não gosta de você de volta, eu sinto muito mas ele não gosta. Então pare de se machucar por que você quer o bem dele. Não vale a pena" segura minha mão.

"Eu sei" assinto, me dizendo isso mais uma vez. "Aproveitando... P-posso tirar o dia de folga amanhã?" pergunto em uma pequena voz. Já é o fim do expediente e queria muito saber.

"Claro, Angela, pode sim. Me desculpe pelo que eu disse, não quis me-"

"Não, você está certo" lhe dando um sorriso, ou tentando. "Eu vou- eu vou pra casa, obrigada por me deixar faltar amanhã" vou até a porta.

"Ange"

Viro pra ele, que me olha de um jeito estranho. "Cuidado no caminho, aquele seu carro é velho e me dá medo as vezes"

"Eu vou ter" assinto e saio para a sala de espera dele. E onde fica minha mesa.

Pego minhas coisas e vou até a garagem, indo pegar meu velho carro, abrindo a porta e entro, segurando o volante com força.

Apoio a testa contra ele, respirando fundo. Respira Ange, respira...

Respira... pra dentro, pra fora. Respira...

Fecho os olhos, e respiro. Respiro pelo nariz, e solto pela boca.

Respira...

Tom tem me pedido muitas coisas ultimamente. Montagem de fotos, desenhos, ilustrações... nem sei para que ele quer tanto isso.

Depois daquela briga lá em Londres, as coisas entre nós estão estranhas.

Temo que não fiquem normais de novo.

Meu telefone começa a tocar e me distrai. Vou procurar e atendo sem nem ver direito quem é.

"Alô?"

"Ange?"

Não. Não de novo. "Oi Tom" digo tentando não gritar. Gritar de raiva.

Gritar de tristeza.

Eu só queria gritar.

"Está tudo bem?! Parece estar chorando"

Não que se importe. Não totalmente pelo menos.

"Estou bem" respondo sem vontade. Pela primeira vez, não quero falar com ele e deixar que saiba disso.

Não estou com emocional para isso.

"Tem certeza?"

"Quer alguma coisa?"

"Queria falar com você, mas estou preocupado agora" mentira.

"Eu to ocupada"

"Ange, aconteceu alguma coisa?! Está me deixando nervoso, está chorando?!"

"Eu tenho que desligar, tenho coisas a fazer." Longe. Ir para longe. O mais que puder ficar longe de você eu tenho que ficar.

"Ange, não quer conversar?"

"Eu tenho que ir" digo e afasto o celular.

"Não, esper-"

E eu desligo. Sim, na cara dele. Não sei dizer se isso me deixa melhor ou pior.

Acho que nunca mais vou atender uma ligação dele.

É, continue se dizendo isso.

Balanço a cabeça para clarear as ideias e em seguida ligo o carro.

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O próximo é na visão do Tom....................

deixei aqui e saí correndo!!!!!!!!!!!!!!!

hihihihiiiihiiihihihihihiih