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Era 2018 quando eu e Jimin nos conhecemos.

Passando com o meu carro pelas ruas de Seul, prestando atenção nos pedestres, bati o carro em algo ou melhor, em alguém.

Desci do carro deseperado achando que tinha matado o coitado, vendo a figura baixinha se levantar batendo em sua calça, reclamando.

- Idiota! Comprou a carteira? Parece que é cego. - o mesmo reclamou me olhando. - Vai ficar babando? Eu sei que eu sou um gostoso, mas isso me deixa constrangido. - falou desviando o olhar.

- Desculpe, você está bem? Quer ir ao médico? Eu te levo. - apontei para o meu carro. - Ou um jantar de desculpa, sei lá... - balancei a cabeça meio atordoado.

- Não precisa, estou ótimo. - sorriu forçado. - Mas o jantar eu aceito, estou varado de fome. - sorriu e olhou para o chão. - Me ajude a pegar os papéis, foi culpa sua. - se abaixou.

- Sim, claro, desculpe mais uma vez. - ajudei a pegar os papéis, em seguida, fomos para um restaurante ali perto. - Qual o seu nome? - perguntei curioso.

- Park Jimin e o seu? - perguntou me olhando.

- Jeon Jungkook, desculpe novamente Jimin, eu não tinha a intenção de quase te atropelar. - tirei os olhos do cardápio, voltando o olhar para o rosto do lorinho a minha frente.

- Mas atropelou, eu quase morri, e se eu tivesse morrido eu ia voltar para puxar os seus pés. - debochou.

- Deus me livre! tenho medo de fantasmas. - revelei sorrindo. - Você é tão lindo, você é... - tossi falsamente. - gay?

- Você é meio direto né? Mas depende, se for 'pra você eu sou, mas para o carinha ali do bar. - apontou em direção a um jovem que o olhava fixamente. - Eu sou hétero, casado e com dois filhos. - respondeu divertido.

- Você faz crossfit? - sorri falsamente - Você tem pernas grossas, deve fazer crossfit.

- Faço academia, você tem tara em crossfiteiros? - o loirinho perguntou, rindo com os olhinhos. - Você não sabe dá uma cantada? - perguntou me olhando nos olhos.

- Eu sei dá outra coisa - sorri malicioso - se quiser saber o que é... - dei uma piscadela em sua direção, vendo o mesmo se reencostar na cadeira. - Desculpe, eu geralmente sou envergonhado. - sorri abaixando o olhar.

- A gente se conheceu a o que? Meia hora, e você já quer dar pra mim? - perguntou - Que privilégio eu tive.

Senti as minhas bochechas criarem uma coloração vermelha de constrangimento.

- Eu nunca fui assim, desculpe. - um biquinho se formou em meus lábios.

- Ah não! eu vou explodir de tanta fofura, que biquinho mais bonitinho, eu vou te por em um potinho. - Jimin falou apertando o meu biquinho - Céus, seus lábios são tão macios. - tocou os meus lábios novamente. - Eu que quero dar pra você agora.

- A gente reveza. - sorri para o mesmo - Eu sabia, meu biquinho nunca falha! - bati palminhas de alegria.

- Que atrevido, mas então... no que você trabalha?- perguntou afastando-se um pouco de mim.

- Sou um mafioso, mato pessoas, e você? - respondi sincero.

- O quê? - me olhou com os olhos arregalados - Eu gosto de vagabundar por aí. - respondeu.

- Eu protejo pessoas de idiotas, eu sou um mafioso do bem. - respondi rindo.

- Usa drogas? - me olhou desconfiado.

A APOSTA  || Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora