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-- Está com fome amor? - Jeon perguntou entrando na sala me tirando dos meus pensamentos.

-- Unrum, estou morrendo de fome. - Sussurrei manhoso esticando os braços para que Jungkook se deite sobre mim. ? 

-- Morra não, eu vou sentir sua falta. - Jeon falou cheirando o meu pescoço. -- O que você quer comer?

-- Você. - Respondi sincero. -- Mas como não vai rolar agora, eu quero um bolo de chocolate e cereja. - Falei com água na boca.

-- Isso foi estranhamente atraente, vou pedir na padaria, a entrega é grátis hoje. - Jeon sussurou tentando pegar o celular. -- O que acha de marcarmos a data do casamento?

-- Acho uma ótima ideia. Pretende se casar na igreja? Ou na praia? - Perguntei fazendo carinho no cabelo do moreno.

-- O lugar não importa, o que importa é está ao seu lado. - Jeon sussurrou fazendo uma trilha de beijinho até os meus lábios e sorriu apaixonado. -- No que estava pensando?

-- Eu acho que sou a única pessoa que não consegue lembrar de nada que me aconteceu antes dos 15 anos, nem da minha infância eu consigo lembrar...

-- Eu também não, é estranho mas parece que alguém apagou as minhas memórias de infância, eu nem consigo lembrar como foi a minha adolescência até entrar no ensino médio. - Jeon falou pensativo. -- A única coisa que eu lembro é de ser pobre e de apanhar tanto do meu pai a ponto de quase perder a visão do olho esquerdo, e de ter um irmão...

-- Seu pai é malvado, um maluco e psicopata. - Falei com raiva. -- Prometo furar o olho esquerdo dele, e depois o direito para ele ficar esperto. 

-- Ótima ideia mas eu já superei! Ele só me bateu porque eu havia chegado tarde em casa aquele dia e havia perdido a minha jaqueta na escola. - Falou me abraçando ainda mais forte. -- É a única surra que me lembro.

-- Isso não é motivo para apanhar, era só um pedaço de pano...- Falei ainda mais irritado. -- Vou furar os olhos dele e quebrar as duas mãos, ninguém bate no meu noivo.

-- Em quem eu devo bater? Alguém te machucou na infância? Eu também vou furar os dois olhos dele. - Jeon ameaçou apontando o indicador em meu nariz.

-- Só o meu pai mas ele já está morto. - Falei lembrando da cena incrível que eu fiz acontecer. -- Sinto falta da minha mãe... perdê-la foi uma das coisas mais doloridas para mim, e receber a notícia que ela havia morrido no dia do meu aniversário de 14 anos foi pior ainda. Depois desse dia eu não conseguia mais guardar lembranças, eu estava esquecendo aos poucos as minhas antigas memórias...

-- Sinto muito por isso, mas agora nós iremos pedir o seu bolo favorito e preparar as malas. - Jeon se levantou em um pulo puxando minha mão junto com ele.

-- Por quê malas? Iremos matar alguém? - Perguntei sorrindo. -- Hoje eu acordei com o espírito do Chuck dentro de mim, tô até pensando em pintar o cabelo de vermelho.

-- Você ficaria gato com o cabelo vermelho. - Jeon Sorriu ladino. -- Mas não iremos matar ninguém, a gente vai para uma viagem de férias.

-- Eu e você? Ou... eu, você e a renca toda? - Perguntei já sabendo a resposta.

-- O que você prefere? - Pela primeira vez pediu a minha opinião.

-- Eu, você e a renca toda, viajar sem o tae é um tédio. - Me levantei pegando o celular de jeon. -- Quer algo da padaria?

-- Leite de banana, pede algo para comer durante a viagem, eu esqueci de abastecer o frigobar do jatinho. - Sorriu sinico.

-- A gente vai hoje? - Gritei sem querer. -- Nem uma pegação antes? Uma conchinha pós sexo? Nada? - Perguntei e jeon Sorriu saindo da sala.

A APOSTA  || Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora