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-- Surpresa é o caralho, está ficando maluco porra? - Gritei irritado.

-- Calma Jimin. - Jeon tentou me acalmar.

-- Calma um caralho, quem esse saco murcho acha que é pra invadir o galpão? E com uma caixinha de som ainda? Tá achando que é paredão? Eu vou esfaquear você com o meu estilete. - Ameacei colocando a mal no bolso e puxando o meu estilete.

-- Calma pouca sombra. - Jeon me segurou e deu uma piscadela.

-- Isso não é hora de flertar amor. - Eu ia o repreender mas ouvi um pequeno barulho de algo caindo com tudo no chão.

-- Surpresa! - Jeon gritou no meu ouvido.

-- Homem ao chão. - Tae gritou com uma arma na mão.

-- Oxe, você não estava dormindo? - Jackson perguntou confuso.

-- Vamos galerinha, ajudar a resgatar o Felix? - Namjoon falou arrastando o homem que aparentava está morto mas ele só desmaiou de dor.

-- A bala nem pegou, deixa que eu esfaqueio ele amor. - Pedi fazendo uma carinha de cachorrinho que caiu da mudança.

-- Sem facas ou canivete. - Estendeu a mão pedindo os meus objetos cortantes.

-- Então eu não vou. - Me sentei no chão fazendo um bico enorme.

-- Vai sim. - Jeon Ordenou.

-- Eu-quero-vê-quem-é-que-vai-me-tirar-daqui! - Gritei soletrando as palavras. -- Seu estraga prazer, eu só queria da uma facada nele, uma só. - Comecei um falso choro, sem lágrimas. -- Você disse que eu não podia...

-- Quando a gente voltar você fatia ele, ok? - Jeon falou Se abaixando para me carregar mas eu dei um pulo e fiquei de pé. 

-- Ok amor, te amo. - Dei um beijinho no Jeon e saí saltitante até os meninos. -- Vamos buscar o Felix.

Conversa vai, conversa vem e finalmente chegamos na montanha.

-- Misericórdia que montanha longe, achei que não ia chegar nunca. - Tae resmungou assim que descemos do carro.

-- A gente vai entrar? - Namjoon perguntou.

-- Não anta, Viemos aqui para admirar a vista. - Jin respondeu bravo.

Quando ele não dorme direito, ele sempre se irrita facilmente.

-- Jimin você fica aqui. - Jeon mandou. -- Pode ser perigoso e não temos armas o suficiente para que você use.

-- Mas... poxa eu nunca posso fazer nada. - Cruzei os braços e fiz um bico de chateação. -- Eu nunca posso fazer nada, eu mato pessoas também, Jeon é insuportável. - Sai resmungando e chutando pedrinhas até o carro.

-- Eu estou ouvindo. - Jeon gritou antes que eu fechasse a porta violentamente.

Olhei para frente ainda emburrado e consegui fazer a leitura labial do que o jungkook estava falando, e eu só não rir porque estava irritado, mas ele sempre fala a mesma coisa quando bato a porta do carro violentamente.

(Não tem geladeira em casa não fi de rapariga? Eu vou bater a sua testa no vidro desse carro.)

-- Foda-se você, pode vim com esse papinho de Zé ruela 'pro meu lado, eu vou te esganar. - Resmunguei passando o polegar pelo meu pescoço para demonstrar que ele iria morrer quando chegássemos em casa.

Após essa breve discussão silenciosa os meninos entraram para o cativeiro subterrâneo por uma entrada que eles encontraram no meio dos mato, creio eu que seja para a saída de um helicóptero.

A APOSTA  || Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora