Capítulo 25

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Talibã 🤬

Hoje tinha baile, e eu não tava no clima.

Tô brecado, mané. Brecado!

Fiquei na salinha, esperando o moleque. O radinho não acionou, nem nada, cria!

Ls : Aí, ele disse que quer tu lá. - Sentou na cadeira, cansado.

Talibã : Tu nem tentou? - Ele assentiu.

Ls : Maluco tava cheio de mané armado. Eu só com uma pistola. - Pegou a mesma. - E a porra de um rádio. - Jogou o radinho no chão.

Talibã : Tomar no cu! - Levantei, indo pra laje.

Ls : Fé! - Saiu.

Foda, mané!

Cobra : Aí, achei as garotas. Bora, bora! Tem parada do baile ainda. - Me chamou e eu fui.

Agora que eu desconto o ódio acumulado.

Subi na moto com ele, que me levou até o alto do morro. Aí, bagulho tava parado.

Ls, Teteu, Guxta e o Índio tava na parada.

Olhei pras duas, que estavam chorando.

Talibã : Quem de vocês tavam fornecendo informação daqui? - Elas ficaram caladas. - Responde, porra! - Gritei e elas se assustaram. - Índio, amarra essa aqui. - Apontei pra uma morena. - Naquela árvore.

Índio pegou ela, e amarrou as mãos dela. Eu peguei uma madeira, que a gente usava pra bater nos crias.

Perguntei de novo, e a mina não falou. Comecei a bater nela com a madeira e a mina se contorcia, chorando.

Fiquei perguntando e batendo nela, até que ela respondeu. Peguei a arma e atirei na mão dela, depois passei pro pé, até chegar na cabeça.

Saudades!

Não fiz cerimônia, matei logo e disse pro Índio enterrar.

Tinha que ir atrás de outra pessoa pra fazer esse corre pra mim.
Sai de lá, sem nem falar com mais ninguém. Descendo pro morro indo me arrumar.

Julia : Viu minha mãe por aí? - Escutei a voz dela, atrás da porta.

Talibã : Vi não. - Ela resmungou e saiu.

Aí, nunca mais vi o pai dessa garota.

Talibã. | Part. 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora