Capítulo 27

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Clara 🌷

Fiquei encolhida, preocupada com meu filho. Me levanto, pra sair do local e me deparo com o Talibã vindo. Ele parecia meio triste, abatido.

Talibã : Tá indo pra onde, maluca? - Riu fraco, me ajudando a sair.

Ele me pegou no colo, já que o lugar era alto e me colocou no chão.

Talibã : Vem, vamo embora. - Pegou na minha mão, me arrastando com força.

Clara : Calma aí, devagar caralho! - Puxei ele forte, que parou me olhando.

Talibã : Sem tempo, pô! Se eu for caminhar nessa tua passada aí, o maluco aparece e me mata. - Falou ainda cabisbaixo.

Clara : Te matar? Quem vai te matar? - Me puxou, fazendo eu voltar a caminhar e me ignorou. - Tô falando contigo, pô.

Talibã : Nada que tu resolva. - Falou sem me olhar.

Carinhoso como o coice de uma mula.

A gente foi saindo dos becos, chegando na saída do morro.

Talibã : Vai pra casa.. - Respirou fundo e eu fiquei olhando pra ele.

Clara : Cadê o Guxta?

Talibã : Mandei ele ir pra casa.

Clara : Posso ficar na tua casa? Já são 4 da manhã e eu não quero ir pra casa esse horário. - Ele assentiu e foi saindo.

Ele tá estranho.

A gente foi andando, até chegar na casa dele.

Ele foi pro quarto dele e eu fui seguindo. Vi a Julia, na cozinha e dei um abraço nela.

Entrei no quarto dele, que tava sentado na cama, com as mãos na cabeça.

Clara : Tá tudo bem? - Ele me olhou sério.

Talibã : Tá tudo bem sim, pô. - Se levantou.

Ele foi até o guarda-roupa dele e pegou uns lençóis.

Talibã : Pode dormir aí, vou deitar no sofá. - Saiu, me deixando sozinha.

Tem bagulho acontecendo! E eu só queria saber o que tava rolando.

Fui até a cozinha e vi ele ajeitando o sofá pra ele dormir. Fiquei olhando ele, que depois me olhou.

Talibã : Já falei que tá tudo bem.. - Veio até mim. - Vai deitar, maluca. - Beijou minha testa e me abraçou.

Maluco!

Talibã. | Part. 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora