Capítulo 38

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Fui pra casa do meu pai, e encontrei minha mãe.

Aí, acho que eles tão se reconciliando. Acho parada maneira, pô. Nunca pude ver eles dois juntos, tá ligado?

Guxta : Vocês dois.. ? - Fiz sinal de "juntos", com os dedos e a minha mãe riu.

Clara : Não, meu bebê! - Veio até mim. - A mãe vai ter que voltar pra Bolívia. - Bufei.

Guxta : Qual é, pô? Vai voltar pra quê? - Meu pai confirmou.

Talibã : Já avisei pra ela, mané! Mas ela não me escuta, não liga pra nada! - Ela olhou pra gente.

Clara : Eu vou, preciso pegar mais algumas coisas. E peço demissão.

Guxta : Volta mermo! - Ela me abraçou.

Clara : Calma, ainda tem tempo!

Conversei com os dois, e depois de um tempo, eu e meu pai saímos indo pra boca. Deixei minha mãe lá, conversando com a Lívia.

Ela quase não fica mais lá, tá namorando um maluco do asfalto e acha que vai se mudar. Ela, tia Fernanda e a Julia tem uma relação maneira.

Talibã : Tá pensando aí, qual foi? - Bateu no braço.

Guxta : Nada! Parada da mente. - Entrei na boca, subindo pra salinha.

Talibã : Quero maluco apaixonado não, demorou? - Eu ri.

Aí, ele acha que ninguém sabe que ele tá gamado na minha mãe de novo.

Guxta : Engana ninguém não, cria! - Ele riu.

Talibã : Tenho que pensar em um jeito de falar com aquele moleque, sem ele me matar. - Sentou na cadeira, pensativo.

Guxta : É só pensar, mané! Logo vem. Mas aí, qualquer parada que ele fizer contigo, a gente corre atrás. - Ele assentiu.

Aí, eu nunca matei ninguém, mas pelo meu pai, eu ia. Tá maluco? O cara já pegou 3 fogueteiro nosso e matou. Ainda fica mandando aviso.

Talibã. | Part. 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora