Capitulo 34

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Vi ela entrando no meu quarto e fechei a porta.

Talibã : Se tu contar alguma parada pro teu pai, as amiguinhas ou qualquer outra pessoa, te arrasto pra porra do alto do morro, te mato e ninguém fica sabendo. - Coloquei a peça na boca dela. - Se eu ouvir, boatos, alguém chegar pra mim ou até mesmo o filha da puta do teu pai vier encher meu saco, tu desce. - Olhei firme pra ela. - Não explana, puta!

Tirei a arma da boca dela, que limpou uma baba que tava no canto da boca.

Virei de costas, tirando a camisa e eu senti as unhas dela, passando em mim.

Virei pra mesma, segurando no pescoço dela, sem enforcar e comecei a beijar ela.

***

Mirele : Se tu quisesse, eu seria tua fiel. - Ri, sentado cama, vestindo minha camisa. - Sabe, eu gosto do poder. - Sentou do meu lado. - Gosto desse teu jeito agressivo. Não sou igual aquela branquela, sem sal. - Se referiu a Clara, e eu virei pra ela.

Talibã : Aí, na moral.. não fala dela. As paradas é só entre eu e tu. Não se mete onde não é pra tu, demorou? - Ela revirou os olhos. - Levantou.

Mirele : Ainda defende ela? Porra! A mina transa com o Cobra e nem liga pra tu. - Senti um ódio invadir meu coração, e eu fui pra cima dela.

Talibã : Já falei pra tu não falar dela, não foi? - Forcei ela, contra a parede. - Então para de falar merda, porra! - Vi ela ficando sem ar, e soltei. Fui pra janela, pegar um ar. - Tu me complica, mané. - Respirei fundo.

Mirele : Eu sou melhor que ela! - Senti as mãos dela no meu braço.

Talibã : Não, tu não é melhor que ela. - Olhei pra ela, que tava enrolada nos lençóis. - Ninguém é melhor que ela. - Só fui atrás de tu, porque ela não tava aqui.

Ela me olhou com ódio, se virou pra mim e começou a se vestir.

Mirele : Deveria abrir a boca.. - Interrompi ela.

Talibã : Abre, vadia! Pra tu ver o que te acontece. - Cheguei perto dela. - Tô cansado dessas tuas ameaças. Tu escolhe, abre essa tua boca gostosa ou ficar sem essa tua vida de puta. - Ela mandou dedo e saiu.

Arrependimento!

Sentei na cama, respirando fundo. Peguei meu cigarro e tirei minha camisa, acendendo o mesmo.

Talibã. | Part. 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora