Capítulo 12

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Sai pelo morro, na intenção de ver minha irmã. Mas ela disse pra mim que ia trabalhar fora do morro hoje.

Ia saindo do morro, quando vejo o Cobra.

Cobra : Vai pra onde, maluca? Tu já viu o Guxta? Foi rapidão.

Clara : Meu filho não gosta de mim, Cobra. - Ele negou.

Cobra : Ei, pô! Para com isso. O moleque te ama! - Me abraçou.

Clara : Eu queria tirar ele dessa vida, mas ele não quer. - Chorei e abracei ele forte, fechando os olhos.

Cobra : Essa parada aí com ele, tu não pode fazer nada. Certo que o cria ainda é uma criança, mas ele sabe. - Fui abrindo os olhos lentamente e vi o Talibã, olhando pra gente.

Senti meu coração acelerar e me afastei do Cobra.

Clara : Pode me levar pra tua casa? - Ele assentiu. - Tua mulher não vai achar estranho não? Não quero causar briga. - Ele riu, abaixando a cabeça.

Cobra : Tenho mulher, não pô. Sobe aí.. - Subi na moto e achei estranho.

Um dia desses, o maluco tava com uma mina aí, agora não tem mais ninguém.

Vai entender!

Vi o Talibã olhando, mas logo aparece uma menina, que puxa o braço dele.

Fiquei olhando, mas o Cobra entrou no beco e não consegui mais ver nada. Droga, queria saber quem era.

Agarrei o Cobra forte pela cintura e escuto ele dar uma risada.

Cheguei na casa dele, que não ficava tão distante.

Cobra : Entra aí.. - Abriu a porta e eu entrei. - Quer alguma coisa? - Fui abrir a boca pra falar, quando ele me interrompe. - Tem maconha, cocaína e lança. - Pegou os 3 e eu dei risada.

Clara : Traz os três pra cá. - Ele trouxe e eu peguei a maconha.

Ele fez as carreiras de pó, e começou a baforar o lança.

***

Já tem umas horas que a gente ta rindo pra caralho. O Cobra ta eufórico, ficando maluco.

Eu só cheirei pó e fumei, gosto de lança não. Ta maluco? Esse bagulho aí acaba.

Vejo o Cobra vindo pra cima de mim e eu não exito em sair de perto.

Cobra : Saudades de tu, gatinha. - Me beijou.

Eu tava sentada no sofá, e fui caindo aos poucos deixando ele por cima de mim.

Passei minha mão pelo cabelo dele, que foi passando a mão pra minha parte íntima, percebi ele excitado pra caralho.

Clara : Cobra.. - Parei o beijo e ele me olhou. - Para, a gente não ta bem. - Ele levantou.

Cobra : Desculpa. - Sentou no sofá e passou a mão pelo cabelo.

Clara : Tá tudo bem.. - Beijei ele. - Pode me deixar lá em baixo? - Ele assentiu.

Esperei ele ficar melhor e a gente desceu.

Talibã. | Part. 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora