Asterin tinha nascido com um karma, mas ela supunha que toda fêmea illyriana tinha nascido com ele. Para ela, não era nada diferente.
Asterin deveria estar acostumada com o machismo, a maldade e as agressões, mas a verdade é que aquilo apenas alimen...
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Asterin nunca tinha pensado que veria Rhysand tão puto quanto naquele momento. Quando descobriu que a mãe dele a tinha levado até o Meio atrás de um maldito anel, Rhys surtou.
Zya e Asterin apenas observaram, em silêncio Rhysand dizer o quão idiota aquilo tinha sido. Amália cruzou os braços e apenas o encarou, esperando que ele parasse de falar.
-Já acabou?- ela disse arqueando a sobrancelha. Os olhos dele brilharam de irritação.
-Não acabei, mas prefiro terminar essa conversa depois.- ele murmurou irritado.
-Não entendo o porque do seu surto, Rhysand. Asterin está com todos os pedaços no lugar e ainda ganhou um lindo anel. - Amália disse franzindo o cenho.
-Mãe, puta que pariu.- ele começou, mas Amália o olhou feio e ele se calou, dando um longo e pesado suspiro. Rhys se virou para Asterin. -E você é uma maluca por fazer tudo o que minha mãe te pede!
-Ela tem que agradar a sogra.- Zya disse e Rhysand a lançou um olhar fulminante. Mas Zya apenas riu.
-Não entendo o porque está tão bolado, Rhys, eu sou muito bem capaz de bater um papinho com a Tecelã e sair viva.- Asterin disse torcendo o nariz. Rhysand bufou.
-Porque me preocupo com você, porque te amo, já não é motivo o suficiente?- ele disse e ela abriu a boca algumas vezes, mas nada saiu.
-Ew, que nojo, Rhysand está começando a ficar meloso de novo.- Zya disse fingindo vomitar. Amália a deu um beliscão e a puxou em direção a porta.
-Estamos indo jantar no restaurante da Carmen com a Amren. Não se matem aqui. E se forem fazer algo impróprio, se cuidem. - Amália disse antes de sair, arrastando Zya com ela.
Asterin se aproximou de Rhys, o coração trovejando dentro do peito. Ele a olhava no fundo dos olhos e não pensou duas vezes antes de a puxar para perto de si.
-Isso foi terrivelmente estúpido.- ele disse e ela revirou os olhos.
-Sua mão me pediu, o que queria que eu fizesse?- ela disse passando os braços ao redor do pescoço dele. Rhys bufou.
-Não fazer tudo o que ela quer seria ótimo. - ele retrucou e Asterin revirou os olhos novamente. -Sabe que ela fez isso como um teste, não sabe?
-Imaginei que fosse.- ela disse com um sorrisinho. -Ela queria saber se eu era boa o suficiente para o filho dela?
-Queria saber se você era boa o suficiente para casar comigo. - ele corrigiu. Asterin abriu a boca, mas nada saiu. -Esse anel era dela. É por isso que é tão especial. E importante. Se ela disse que é só seu, Asterin, então... Ela realmente te ama. E gosta de você.
Asterin sentiu as lágrimas nos próprios olhos e Rhys beijou suavemente a bochecha dela.
-Mas isso foi perigoso, e não ache que gostei dessa ideia.- ele reclamou e Asterin o deu um tapa na nuca, fazendo Rhys sibilar.
-Prefiro quando estava dizendo que se preocupava comigo. E me amava.- ela disse com um sorrisinho e Rhys suspirou.
-Sabia que não ia deixar isso passar.- ele resmungou, descendo a boca até o pescoço dela e a mordendo levemente. Asterin sentiu um calafrio percorrer sua espinha e o apertou com força contra si.
-Claro que não.- ela disse. -Porque, Rhys... Eu também te amo.
Ela escutou o coração dele bater forte no peito. O coração da própria Asterin batia forte. Rhys a olhou e segurou o rosto de Asterin em suas mãos. Ela sentiu a carícia suave nos seus escudos mentais e os abaixou para que Rhys dissesse:
Em algo minha mãe tem razão. Você é a única com quem eu me casaria. E, sem dizer mais nada, Rhys a beijou.
O beijo começou calmo e delicado, mas Asterin não queria mais calma. Não quando precisava sentir Rhysand completamente. E ela deixou que ele visse aquilo.
-Tem certeza?- ele se afastou e perguntou, a olhando nos olhos. Mas ela apenas a puxou para outro beijo e outro e outro. Até que ele entendesse.
O beijo entre eles se tornou mais selvagem, necessitado. A língua de Rhys envolvia a de Asterin com certa urgência, como se ele tivesse esperado tanto por aquele momento que agora não poderia esperar mais um sequer segundo sem tê-la por inteiro.
Rhys a puxou para seu colo, e Asterin ainda o beijava enquanto envolvia as pernas na cintura dele. Ainda o beijava conforme Rhys os levava as cegas até seu quarto.
Ele a colocou com cuidado deitada em sua cama, e Asterin segurou o rosto de Rhys, acariciando a bochecha dele. O amava; o amava com todo seu coração.
Rhys tirou a própria camiseta e estremeceu quando Asterin percorreu as tatuagens illyrianas em seu peito com os dedos.
-Você é lindo.- ela disse para ele, a voz rasgando em sua garganta. Rhys sorriu, se inclinando para beijar o pescoço dela.
-Não mais do que você.- ele disse contra a pele dela.
Ela abriu a boca para dizer algo, mas sua fala morreu quando as poderosas asas illyrianas de Rhysand apareceram atrás dele. Asterin o olhou, sem saber ao certo o que dizer. Porque ela sabia o que aquilo significava. Era confiança, era a forma de Rhys de dizer que confiava e amava ela.
Com as mãos tremendo, ela percorreu as asas de Rhys, o vendo estremecer com o toque. E ela arqueou seu próprio corpo, uma mensagem silenciosa que Rhys entendeu. E ele também passou os dedos pela asa de Asterin, a fazendo suspirar.
Ninguém tinha tocado em suas asas antes. Ninguém a tinha beijado e tocado da forma que Rhys o fazia. E ninguém tinha tido o coração de Asterin como Rhysand o tinha.
Então, ela deixou que ele tivesse tudo dela. E deixou que Rhys visse, que entendesse, que ninguém jamais ocuparia o espaço que ele ocupava. Nem mesmo em mil anos.
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Pois é, pelo jeito vou acabar a fanfic hoje, credo KKKKKK Vocês comentando muito = me dando mais e mais energia pra escrever e postar que nem uma maluca
Ok, eu vou deixar o celular carregando, mas eu ainda pretendo postar mais capítulos hoje, querem?
