Zya E Amália Aprovariam O Gosto Da Vingança

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-Ela não é tal coisa! - Nestha rugiu, empurrando Lucien novamente, mas o macho não se moveu um centímetro, o rosto branco como a morte enquanto encarava Elain

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-Ela não é tal coisa! - Nestha rugiu, empurrando Lucien novamente, mas o macho não se moveu um centímetro, o rosto branco como a morte enquanto encarava Elain.

O que eu faço, o que eu faço? A mente de Asterin girava e girava e ela estava bem ciente dos guardas que a flanqueavam, esperando um momento de fraqueza dela para a jogarem no chão ao lado de Rhys. Ela tinha que aproveitar aquela vantagem. Tinha que virar aquele jogo. Tinha que ganhar tempo para eles e apenas rezar, implorar, para que o vento estivesse certo a respeito de Feyre. Para que ela pudesse quebrar as barreiras e eles pudessem atravessar dali.

O rei de Hybern murmurou:

-Interessante. Muito interessante. - ele se virou para as rainhas. -Estão vendo? Mostrei não uma, mas duas vezes que é seguro. Quem gostaria de ser Feita primeiro? Talvez consiga um senhor feérico bonitão como parceiro também.

A rainha mais nova deu um passo adiante, os olhos chegaram a percorrer os homens feéricos reunidos. Como se pudesse escolher entre eles qual seria seu parceiro. Asterin se sentiu enojada, incapaz de evitar que as memórias surgissem, rápidas como um raio.

Você é minha! Não importa o que diga.

Eu nunca serei sua.

Você vai. E vai rastejar, implorar, para que eu te aceite. Ou pode ficar trancada nesse buraco para morrer. Não me importo.

O rei gargalhou.

-Muito bem, então.

-Se está disposto a oferecer barganhas. - disse Rhys subitamente, ficando de pé. -Talvez eu faça uma.

Rhysand, não. Asterin queria gritar. Queria segurar todos eles e sumir dali. Queria arrancar o sorrisinho do rei na basa do soco e queria rasgar a garganta daquelas rainhas.

-Ahn?

Rhys deu de ombros. Não; aquilo era o suficiente. Chega de acordos, chega de sacrifícios, chega de dar a eles exatamente o que queriam. Se o rei queria diversão, Asterin daria a ele, e apenas podia implorar para que conseguissem fugir. Então, ela deu um passo a frente.

-Já estou entediada. - ela disse para o rei, fazendo um gesto de pouco caso com a mão. -Eu tenho assuntos mais interessantes para lidar com você. Eles são só uma pedrinha no sapato, então porque não se livra deles logo, que tal?

O rei deu risada e os olhos sombrios brilharam.

-Que coisinha interessante você é, Rainha de Nilfheim. Ah, sim, seria ótimo uma aliança das suas terras com as minhas. Imagina o poder se nos unirmos?

Ela sabia que quando ele dizia "unir" não queria dizer apenas forças. Asterin queria vomitar, mas sorriu mesmo assim. Asterin preferia morrer. E ela morreria, ali e agora, se Rhys e os outros pudessem fugir. Se ela morresse, sabia que Conan tomaria conta de Nilfheim. Se morresse, sabia que nem tudo estaria perdido. E ela estava pronta para isso. Asterin nasceu pronta para aquilo, apenas aguardando o dia que alguém conseguiria, por mim, acabar com ela.

(I Don't Believe In) Fate • ACOTAROnde histórias criam vida. Descubra agora