Algo Errado?

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Asterin dormiu de verdade naquela noite, na sua cama, nos lençóis macios

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Asterin dormiu de verdade naquela noite, na sua cama, nos lençóis macios. Dormiu sem se preocupar, sem se manter alerta. Ela finalmente pode ter uma noite decente de sono e recarregar todas as suas forças.

O único problema é que aquela cama parecia grande demais apenas para uma pessoa. Era horrível e ela sentia tanta falta de Rhys que doía. Queria estar com ele, queria resolver o que tinham prometido resolver depois.

Se casar no meio da noite talvez tivesse sido um erro. Não porque casar com Rhys tinha sido uma péssima ideia, não, aquilo nunca seria péssima ideia. Mas sim porque tinham feito as pressas, como um ato rebelde de que ninguém jamais poderia conter o amor deles.

Rhys queria que Asterin fosse Grã Senhora da Corte Noturna. Quando ele sugeriu aquilo, ela teve que piscar os olhos para afastar as lágrimas. Ele queria que ela fosse muito mais que sua esposa, queria que fosse sua igual. E ela tinha dito não.

Não que a ideia soasse péssima. Na verdade, Asterin gostaria daquilo. Mas tinha muitas questões políticas envolvidas nisso, e aquela era uma decisão que não deveria ser tomada no meio da noite, as pressas. Por isso ela havia negado, triste de ver o como Rhys tinha ficado chateado. Mas ele também entendia; Asterin tinha obrigações com Nilfheim assim como ele tinha com a Corte Noturna.

Ainda assim, Rhys disse que ela não tinha vencido aquela discussão. Ela preferiu ignora-lo, como sempre fazia quando Rhysand a contrariava. E então, eles se casaram, marcando para sempre nas costas de Asterin aquela escolha. Uma que ela jamais iria se arrepender, não importava o que fosse acontecer no dia seguinte.

Eu já era seu desde o dia em que nos conhecemos. Agora só deixei ainda mais óbvio isso. Rhys tinha dito para ela naquela noite, naquele mesmo quarto. E Asterin o tinha beijado, o amado, e dito palavras que nunca disse e nunca diria a mais ninguém além dele.

Ela segurou com força o anel de Amália nas mãos. Ficar aquele tempo todo sem usa-lo havia sido estranho para ela. Sempre era estranho quando Asterin o tirava. Mas, de uma certa forma, ela estava feliz. Afinal, quando Asterin partiu, quinhentos anos atrás, ela achou que nunca mais veria Rhys e muito menos havia imaginado que um dia eles se casariam. O sonho de Asterin, que ela vinha alimentando há anos, enfim havia se realizado. E agora, ela sequer podia ver Rhys sem colocar tudo a perder.

Com um longo suspiro, ela se revirou na cama, perdendo o sono. Não conseguia parar de pensar em problemas e mais problemas, mas uma parte de Asterin estava aliviada de estar em casa e saber que estava tudo bem ali. Ainda assim, ela não conseguia deixar de pensar em Rhys. Em Cassian e Azriel, que estavam a beira da morte quando Asterin os viu a última vez. Em Feyre, deixada sozinha na Corte Primaveril, com os herdeiros terríveis de Hybern, com o estúpido Jurian e o maldito Tamlin. 

Asterin jogou as cobertas pro lado, não se importando muito quando elas deslizaram para o chão, e se levantou, esticando as asas cheias de finas cicatrizes resultantes das inúmeras batalhas que tinha enfrentado. Ela foi ao banheiro, lavando o rosto e respirando fundo. Tinha que ter uma forma de acabarem com aquilo logo. De voltarem a paz. De se livrarem do Rei de Hybern. O que mais Asterin teria que dar de si até que conseguisse ter uma vida tranquila de novo? Isso se ela um dia pudesse voltar a isso; ela duvidava. Ainda mais agora que tinha voltado a Corte Noturna e visto a quantidade de problemas que tinham prevalecido ali. Os illyrianos. A Cidade Escavada. Asterin deu um longo e pesado suspiro. 

Foi quando um papel surgiu ao lado da pia e Asterin sequer precisava pega-lo em suas mãos para saber quem o tinha enviado.

Voltou para casa e sequer me avisou, me sinto ofendido. Asterin praticamente podia escutar Rhys ronronar. 

A illyriana apenas balançou a cabeça, um pequeno sorriso crescendo em seus lábios enquanto saia do banheiro em busca de uma caneta.

Não sabia que eu tinha que te dar satisfações sobre o que faço ou deixo de fazer. Asterin escreveu, o provocando. Assim que tirou a caneta do papel, ele desapareceu.

Asterin se trocou e começou a vasculhar sua gaveta em busca de um mapa de Hybern, pronta para ir discutir com Conan e Aleyenor tudo o que tinha descoberto nos dias que tinha passado naquele inferno. Mas a resposta de Rhysand chegou antes que ela pudesse achar um mapa que prestasse.

Que coisinha perversa você é, Asterin, querida. Sinto sua falta.

Ela deu um sorriso. Sentia tanta a falta de Rhys que chegava a doer. Como ela tinha ficado cinco séculos longe dele antes, como sequer tinha aguentado? Ela não sabia se conseguiria suportar isso de novo. Torcia para não ter que passar por isso de novo. 

-Terin?- batidas na porta desviaram a atenção de Asterin do bilhete em suas mãos e ela o largou na penteadeira antes de ir até lá e abrir. Conan estava parado ali, inquieto.

-Algo errado? - ela perguntou e Conan suspirou. 

-Nada além das preocupações de sempre. - Conan disse. Ele estendeu a ela milhares de papéis e Asterin fez uma careta. -Cuidei do que deu enquanto você estava fora, mas tem coisas que só a Rainha pode resolver. Acho que vai demorar um dias até você poder voltar a Corte Primaveril.

Conan estava certo. Ela também tinha situções urgentes para lidar. E faria aquilo o mais rápido possível. Porque, quanto tempo teriam até o tempo deles se esgotar? Quanto tempo Feyre tinha até o tempo dela se esgotar?

 Porque, quanto tempo teriam até o tempo deles se esgotar? Quanto tempo Feyre tinha até o tempo dela se esgotar?

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Boa noite meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Hoje escrevi vários capítulos da fanfic e não nego que amei eles. Mas também tô meio desanimada de postar. Ando achando que não está bom o suficiente. De qualquer forma, vou dar meu melhor neles

Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 15/07/21

(I Don't Believe In) Fate • ACOTAROnde histórias criam vida. Descubra agora