Capítulo 1 - O Reino Webber.

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O reino Webber sem sombra de dúvidas é um reino simplesmente maravilhoso, tem um palácio gigante e uma cidade maravilhosa para seus cidadãos. No castelo tem um belo jardim, com várias flores, entre elas a tulipa que é uma das preferidas da princesa Elizabeth, o palácio está em completo silêncio até começar alguns passos de um salto pequeno e logo depois uma batida na porta...

-Pode entrar.

Assim que a porta se abre, é possível ver uma senhora, com cabelos grisalhos e olhos castanhos, parece ter entre 50 à 60 anos de idade, ela usa uma blusa preta junto a uma calça jeans e sapatos de salto pretos.

O quarto de Elizabeth ao abrir a porta é possível ver uma janela do lado direito, uma vidraça enorme junto a cortinas vermelhas, do lado direito da janela á uma estante cheia de livros, alguns sobre mistérios mas a maioria sobre astrologia, logo em frente a porta, uma cama de casal forrada com um cobre leito vermelho também, ao lado direito da cama tem uma penteadeira com um espelho redondo, do lado esquerdo do quarto tem um guarda-roupas e no chão do quarto tem um tapete vermelho com detalhes azuis.

-Bom dia princesa Elizabeth, já está pronto o café, assim que estiver pronta desça, seu pai lhe aguarda.

-Ah sim, obrigada Ivete, já irei descer.

-Ok princesa.

-E Ivete, por favor, me chame de Liz a senhora é como uma mãe pra mim, não precisa de tanta formalidade.

-Fico feliz que pense assim Liz, o sentimento é recíproco minha querida.

Liz dá um sorrisinho assim que a porta se fecha, mas quando pensa melhor sobre o que está por vir, sua cara se fecha totalmente. Passaram-se alguns minutos e Liz estava descendo para tomar seu café enquanto desce as escadas, ela consegue ouvir uma conversa.

-Eu já te disse Ivete, você vai embora e ponto, a sua presença não está mudando nada aqui. Não quero ouvir mais nada, apenas faça suas malas e vá embora o quanto antes.

-Sim, senhor.

Quando Liz escuta essa breve conversa, a única coisa que consegue sentir é ódio, a raiva transborda em si e acaba por descer as escadas o mais rápido possível, assim que chega vê Ivete saindo e um homem sentado na mesa, seu pai, um homem de 40 anos com uma barba mediana levemente grisalha, uma blusa azul de botões junto a uma calça jeans preta e um manto vermelho cobrindo seu dorso, ele sorri levemente ao ver a filha descer as escadas.

-Bom dia Liz, como minha princesinha está?

-De péssimo humor, vamos só tomar o café logo em silêncio para que eu possa me retirar o mais rápido possível.

-O que houve? Aconteceu algo de ruim? -Ele pergunta com um tom meio irônico, já sabendo o motivo da frustração de sua filha.

-Eu ouvi a sua conversa com Ivete, e só te digo uma coisa, ela não vai embora daqui de jeito nenhum, ela vai ficar e ponto final. -Elizabeth diz com um tom de ódio em sua voz.

-Me desculpe filha, mas isso não será possível, Ivete não está se comportando como devia, além de descumprir minhas ordens para fazer a sua vontade, não está dando conta do jardim que é seu principal trabalho.

-Em relação ao jardim eu posso ajudar ela, cuidar das flores da mamãe são uma tarefa maravilhosa e em questão dela fazer minhas vontades, digamos que ela se preocupa mais com meu bem estar do que você, a única coisa que o senhor sabe fazer é me prender dentro daquele quarto desde a morte da minha mãe e eu não aguento mais, Ivete cuida de mim e me deixa livre, ela não vai embora desse castelo de jeito nenhum. -Elizabeth diz com raiva em seus olhos, seu ódio transborda com aquela conversa.

Ao dizer essas palavras Liz percebe que falou demais, seu pai vai acabar explodindo em poucos minutos se ela não se conter.

-Elizabeth, eu sempre me preocupei com sua saúde, a questão é que você tem seus papéis de princesa para fazer e eu tenho que tomar conta dos meus súditos, eu irei arrumar uma nova empregada para se dedicar ao jardim e a você. -Ele diz com uma certa raiva em sua fala, mas tentando manter o controle.

-Mas pai-

-SEM MAS ELIZABETH, eu já estou farto disso, termine seu café, suba para seu quarto e conclua suas obrigações. -Ele diz batendo o punho na mesa, se acalmando logo em seguida.

-Eu perdi a fome, se me der licença.

Liz com raiva em seu olhar, se levanta, sobe as escadas e se tranca em seu quarto, ela se senta no banco da janela e olha o horizonte, a ideia de que ela possa perder a Ivete não sai da sua mente e isso a preocupa, a única pessoa que a cuidou e que sempre esteve lá teria que ir embora, Liz olha pro jardim e vê Ivete aparando algumas folhas, ela sorri e uma lágrima escorre, ela olha para o céu novamente e diz...

-Você faz muita falta mãe.




Fim do primeiro capítulo, bom é isso, espero que tenham gostado, qualquer crítica construtiva é bem vinda, qualquer dica sobre escrita também será recebida.

A personagem Ivete é inspirada em uma personagem do RPG ordem paranormal criada pelo mestre.

Um Amor Impossível.Onde histórias criam vida. Descubra agora