Combustão (Livro 3 da Série Akai ito)

Tios

Não esqueçam de ouvir a música 

Sábado

Ponto de vista de Arthur

Acordei me sentindo muito sonolento. Quando, na quinta-feira, Daichi me perguntou se eu queria ir até a casa dos tios dele hoje, eu concordei na hora. Só não sabia que ele não me deixaria dormir nem um pouquinho. Entre sexo e conversa, metade da noite se foi. 

E ainda tem aquela aposta idiota. Ele quer que a gente escreva qual é nosso desejo, caso sejamos ganhadores da aposta infeliz e o documento será lido depois da "luta". Ele acha mesmo que eu vou bater nele? Não, pior, ele acha que eu não vou conseguir!!! A verdade é que eu não sei muito sobre as habilidades dele como pugilista, mas pelo que David e Akito me contaram, ele é excelente e muito forte. Segundo David, Daichi é até mais forte que ele. Embora David, tenha mandando um cara que estava assediando Akito para o hospital, depois de socá-lo. 

Forte eu vi que Daichi é porque me segura em seu colo com apenas um dos braços. Então imagino que um soco dele deva arrebentar seu oponente. Mas ele disse que não vai me socar. Quanto a mim, tem horas que eu tenho vontade de matá-lo. Como quando ele me joga no mar. E agora, que ele não perde a oportunidade de me chamar de bebê fofinho... Eu vou mostrar para ele quem é o bebê fofinho...

Nós nos acostumamos a dormir sempre abraçados um no outro. Eu me sinto seguro com ele por perto. E gosto de vê-lo dormir. É a hora em que ele está mais vulnerável. Eu quero poder cuidar dele, assim como ele cuida de mim. Eu o vejo abrir os olhos e, sonolento, sorrir para mim. 

- Bom dia, bebê fofinho... - Ah, mas se ele acha que eu vou me irritar agora, está muito enganado. Eu também sei jogar esse jogo...

- Bom dia, sr. Sato. O senhor parece cansado. A idade deve estar pesando...

- Arthur, vem cá que eu vou te mostrar o velho... - E me agarra. 

-Nós podemos fazer um acordo sr. Sato. Pare de me chamar de bebê fofinho e de moleque. Eu paro de te chamar de velho...

- Hum... mas é tão gostoso... - Céus, ele já está com a boca em meu pescoço e suas mãos em...

- O... que... é... gostoso? - Me solta!!! Não, espera! Não me solta...

- Você.

- Você também é...

- Mas você me chama de velho o tempo todo... - Que cretino!!! Fazendo chantagem emocional! 

- Você é gostoso de qualquer jeito, Daichi. Ahhhhhhhh! - Ele vai me matar com seus toques.

- Diz de novo...

- O quê?

- Diz meu nome...

- Não.

- Diga meu nome, Arthur...

- Se eu não disser o que você vai fazer? Me nocautear? - É, eu sei que estou provocando...

- Será um outro tipo de nocaute...

- Hum? Então que comece a luta... Vamos ver quem vence... - E eu me arrependo na mesma hora, porque ele rapidamente se coloca sobre mim e começa a me beijar, me fazendo arder. 

- Se eu fizer você gozar, você diz meu nome? - E ele continua me beijando. Droga... Quem mandou cutucar a onça, Arthur?

- Não.

- Não? E se eu te oferecer algo mais? - Pára de me beijar, Daichi...

- Nãoooooooooo