Como é que é???!!!

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Narrado em terceira pessoa

Após aquele encontro no restaurante, Tomoyo e LinCheng voltaram para sua cidade. Cerca de um mês após o encontro do sexteto, Tomoyo criou coragem para finalmente consumar seu amor. E foi tão maravilhoso que ela não pôde deixar de se perguntar por que havia demorado tanto para dar aquele passo.

Os amigos, saudosos uns dos outros,  ainda tentaram se reunir algumas vezes, mas sempre faltava algum ou alguns deles, devido a compromissos inadiáveis. Contudo, eles sabiam que a amizade deles era forte e que não importava realmente o tempo que fosse e nem a distância, eles sempre seriam amigos.

Clara, que à época do almoço estava com quatro meses de gestação, vive seu momento mágico à espera de uma menina. Ela e Bruno ainda não haviam se decidido por um nome. Quanto a casamento, nenhum dos dois tinha vontade de se casar. E não era porque não confiassem no sentimento mútuo que os unia, mas porque ambos achavam que um pedaço de papel não faria diferença nenhuma no relacionamento que durava mais de dez anos. O mais decepcionado com a falta do casório era, pasmem, Martin!  O solteirão convicto adora casamentos, que ironia.

Cláudio fez o que Júlia dissera e perguntou a Fernando e Rafael sobre ela. Boquiaberto, ele ouviu Fernando narrando sobre os dons de Júlia e como ela ajudou dois amigos deles a ficarem juntos. E, mesmo não querendo, Cláudio se encheu de esperanças. Philip, nome tão lindo quanto o homem batizado com ele...


Dois meses depois...

Ponto de vista de Júlia

O pai de Iori está fazendo aniversário hoje. Eles não vão fazer  festa e nem chamaram ninguém. Eles estão sem falar com o resto da família. No hospital, o sr. Yasuda se dirige a Iori apenas para falar sobre trabalho, nada mais. Eu percebo a tristeza de Iori e me sinto culpada. Eu não quero ver meu amor dividido entre seus pais e sua namorada.

Seiji vem nos ver com frequência. Eu sei que ele não viria se não fosse convidado, não apenas porque quer nos dar privacidade, mas porque ele está ferido. O Arthur ainda não conseguiu trazer aquele amigo de volta. Eu estou quase falando com ele, mas sei que minhas interferências não são bem vindas. E neste ritmo, não sobrará muito de Seiji quando o encontro acontecer.

Eu estou a caminho de casa quando meu telefone toca. É Iori.

- Oi amor! Conseguiu entregar o presente a seu pai?

- Eu estou indo para a casa deles agora, mas não sei se serei recebido.

- Eu acredito que sim. Porque eu não estou junto.

- Eu ainda acho que isto está errado. Você é minha namorada, Júlia. Eu quero me casar com você! - Iori nunca escondeu o fato de querer se casar comigo. Se por um lado eu fico feliz, por outro fico preocupada, pois nosso casamento acarretará ainda mais tensão entre ele e os pais.

- Nós já conversamos sobre isso, amor, mas eu digo novamente: está realmente tudo bem para mim. A única coisa que eu não quero que aconteça é você se arrepender de não ter estado com seus pais por minha causa.

- Isso nunca vai acontecer, amor.

- Estou indo para casa agora. Quando você chegar, o jantar estará pronto. - Nós trocamos chaves dos apartamentos e entramos e saímos como queremos. Estamos planejando morar juntos, mas queremos um lugar maior, pois nossos apartamentos têm dois quartos e quando Seiji, Eduardo, Toya, Daichi e Arthur vêm, costumam passar a noite. 

- Achei que era eu que ia cozinhar hoje, amor.

- Você cozinha depois de amanhã quando estará de folga, ok? Faz Teriyaki para mim? Deu vontade! Aquele seu ingrediente secreto dá um excelente sabor ao frango!

Combustão (Livro 3 da Série Akai ito)Onde histórias criam vida. Descubra agora