Ponto de vista de Daichi
Depois de cantar aquela música sem tirar os olhos de mim, ele realmente achou que eu ia ficar sentado ali enquanto ele fugia? Arthur, espero que você esteja preparado para o fogo que acendeu. Aquela música era uma mensagem para mim. Eu sentia no fundo da alma. E ele cantando a tornava ainda mais sexy.
Enquanto Arthur cantava, eu ficava cada vez mais aceso, a ponto de achar que ia entrar em combustão. Arthur, naturalmente tímido, se transformou cantando ali para nosso grupo. Quem não o conhecesse imaginaria que ele era algum cantor famoso. Sua voz era melodiosa e afinada e despertava em mim os desejos mais primitivos.
Percebi que ele ficou muito tocado ao final da canção e imaginei que fosse por causa dos aplausos do pessoal, mas logo vi que não era o caso. Arthur estava sentindo a mesma coisa que eu ao cantar a canção. E também estava ardendo. Como eu. Eu podia ver em seu olhar, em sua linguagem corporal.
Eu o vi entrar no banheiro e fui atrás. Fiquei ali, parado, esperando ele abrir a porta da cabine. E quando ele o faz, eu o olho por um instante. Passo um dos braços por sua cintura, colando nossos corpos enquanto o empurro novamente para o cubículo de onde ele saiu.
- Daichi... - Ele suspira enquanto eu passo meu polegar por seus lábios sensuais.
- Você não sabe o poder que tem de me enfeitiçar, Arthur... - E eu mordo aquela boca com vontade, sugando os lábios que se abrem para mim como as flores se abrem na primavera.
- Eu quero você... - Ele devolve o beijo e a mordida. Ele tem um sabor inebriante e adocicado.
- Não mais do que eu a você, Arthur... - Minha boca vai até seu pescoço, e eu beijo e sugo com vontade. Eu quero marcá-lo para que ninguém tenha dúvidas de que ele é meu.
As mãos dele estão em meu corpo, percorrendo-o com vontade e desejo. Arthur está gemendo, sua ereção contra minha coxa, me deixando ainda mais faminto e sem controle. A cabine é minúscula e mal dá para se mover nela. Mas eu realmente não me importo com isso.
Ele toca meus mamilos, beliscando-os com vontade enquanto geme incontrolável. Meus cinco sentidos estão focados todos nele. Cada toque, cada gemido, cada lambida naquela pele deliciosa.
Eu preciso aplacar meu desejo de qualquer maneira. Minha mão vai até o cós de sua calça, abrindo-a. Eu desço sua calça e cueca, libertando seu membro rijo. Eu passo a mão nele, o polegar na abertura da glande, provocando espasmos no corpo de Arthur. Ele arranha minhas costas por sobre a camisa, quase rasgando-a. Eu nunca senti nada parecido na vida.
As mãos de Arthur vão para minha calça, abrindo-a, e ele segura meu pênis, massageando-o em movimentos sensuais, usando seus dedos para atiçar e enlouquecer.
- Se não fosse tão apertado aqui eu já estaria com você em minha boca. - Ele diz, rouco.
- Se não fosse tão apertado aqui, eu já estaria dentro de você. - E eu o beijo de novo, minha língua explorando aquela boca que eu amo.
- Podemos tentar... Daichi. - E ele se vira de costas para mim, os braços apoiados na parede daquele cubículo.
E no que ele diz meu nome eu enlouqueço e colo minha boca no lóbulo de sua orelha, sugando com vontade, enquanto lambuzo meus dedos com o líquido pré-gozo dele e começo a prepará-lo.
- Por favor, Daichi... agora. - Ele está suplicando.
Eu me afundo nele com urgência. Nossos gemidos se confundem e eu não espero para arremeter com movimentos vigorosos.
- Daichi, eu não...
- Goza para mim...
E nós dois gozamos ao mesmo tempo.
Ficamos um momento assim, arfantes. Depois tentamos nos vestir para sair dali. Nossos corpos grudados, aquela bunda dele roçando minhas pernas. Eu quero te levar para casa, Arthur... Eu quero muito mais de você... não só hoje, mas todos os dias, para o resto da minha vida.
- Daichi, temos que voltar. Eles já devem estar suspeitando de nós.
- Você está muito preocupado com o que eles vão pensar se estivermos juntos?
- Eu só não queria chamar a atenção para mim.
- Isso é impossível. Você é notado onde for e onde estiver. E tem mais, eles gostam de beber. Não acredito que notem nosso sumiço.
Passou por minha cabeça que estávamos em um banheiro de um karaokê, onde a qualquer momento alguém poderia aparecer. Mas ninguém o fez. O lugar era grande, havia pelo menos mais dois banheiros, mas ainda assim, a esta altura, alguém já deveria ter aparecido, pelo menos para lavar as mãos.
Quando saímos do banheiro, havia uma placa dizendo que ele estava fora de função. Tenho certeza de que a tal placa não estava ali quando eu entrei.
Narrado em terceira pessoa
Daichi acertara em cheio. Quando ele e Arthur voltaram à sala, Túlio estava às gargalhadas com Pedro e John, Toya conversava com as meninas e Gustavo e Roberto cantavam juntos e fora do tom a música "All by myself".Apenas dois pares de olhos estavam atentos aos dois. Naquele momento, era como se um anjo bom e um anjo mau estivessem dividindo o mesmo espaço.
Enquanto o anjo bom, ao perceber Daichi saindo atrás de Arthur, se esgueirou atrás deles e colocou um aviso na porta do banheiro, impedindo que os dois fossem interrompidos, o anjo mau teve uma idéia cruel.
Ao perceber que não era o único que estava atraído por Arthur, o anjo mau resolveu usar isso para fazer outra coisa que ansiava havia tempos: destroçar Daichi Sato. Sim, há muito tempo que a inveja e o ódio por Daichi ocupavam um lugar especial em seu coração maldoso. Era simplesmente perfeito! O poderoso Daichi Sato nunca dormia com ninguém por mais de uma noite e agora parecia totalmente encantado por Arthur, que era realmente uma das perfeições divinas. Seria extremamente prazeroso corromper Arthur e poder destruir Daichi no processo. E com esses pensamentos, o anjo mau sorria.
N/A
Desculpem amores, demorou mais do que eu imaginava para escrever. Terceiro capítulo do dia. Bom domingo!!! Amo vocês!!!
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Combustão (Livro 3 da Série Akai ito)
RomancePLÁGIO É CRIME! Estória original, escrita por mim, com personagens de minha autoria. Proibida a reprodução total ou parcial!!!!! Quando você vê seu primeiro amor se transformar em cinzas e todas as esperanças que você tinha desaparecem, o que você f...